A sociedade israelita está dividida. O governo quer fazer aprovar uma lei que retira poder ao sistema judicial, estabelecendo novas normas por muitos consideradas "radicais e avassaladoras."
Para os contestatários, o governo de direita dirigido por Netanyahu quer conseguir para si mais poderes, incluindo a possibilidade de anular decisões tomadas pelo poder judicial, que se quer independente do poder político.
Desde há semanas que as concentrações dos protestantes reúnem dezenas de milhares em Tel Aviv, mas hoje, o dia em que primeira proposta foi apresentada no Knesset, as concentrações rumaram a Jerusalém, a capital do país, e portanto do governo e do poder judicial, com milhares de participantes oriundos de todos o país a reunir-se a meio de um verdadeiro mar de bandeiras diante do parlamento israelita.
Os líderes da oposição acusam o governo de querer dividir o país, chegando a alertar que se trata da maior ameaça ao país desde a guerra do Yom Kippur, em 1973.
Dentro do parlamento, esta manhã, as discussões e a confusão foram tão grandes, que vários parlamentares da oposição tiveram de ser removidos da sala
O presidente Herzog alertou os cidadãos israelitas que o país está à beira de "um colapso da sociedade e da constituição." Netanyahu, por seu lado, insiste que esta revisão constava do seu programa eleitoral que lhe deu a vitória nas eleições.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Netanyahu está certo. O Supremo Tribunal (ou como ele for chamado) em Israel, Estados Unidos e Brasil, tomaram de assalto a Nação, tomando decisões à revelia da Constituição e das Leis.
Os verdadeiros representantes do Povo, que são o Parlamento e o Presidente (ou Primeiro-Ministro) ficam à mercê da vontade de poucas pessoas, não eleitas, e totalmente alienadas da realidade do povo, cujas decisões impactam a vida de todos, mas sequer podem ser cobrados disso. Revisões constitucionais são urgentes.
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