Quando se trata de Israel, a prepotência europeia não conhece limites, chegando ao ponto de querer interferir nos assuntos internos do país. Nunca vi Israel a deliberar sobre decisões soberanas tomadas por qualquer outro país, muito menos os europeus, mas a arrogante Europa julga-se no direito de meter o nariz onde não é chamada...
Sob o tema "Deterioração da democracia em Israel e consequências nos territórios ocupados" o parlamento da União Europeia reunirá às 16H30 (hora de Lisboa) para deliberar sobre assuntos que em nada lhe dizem respeito...
"Territórios ocupados"? Ridículo? Há mais de 3 mil anos que os judeus herdaram de Deus toda aquela terra! Que autoridade moral e histórica tem a ex-colonizadora Europa para julgar a expansão das construções dos judeus na sua própria terra?
O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, irá falar no início e no fim da sessão que se crê terá uma hora de duração e que terá um tom crítico em relação ao estado judaico. Mesmo assim, vários deputados pró-Israel irão também intervir, incluindo Antonio López-Istúriz White, chefe da delegação encarregue das relações com Israel, e ainda a membro da delegação Ilana Cicurel.
O debate está a começar nesta mesma hora em que escrevemos esta postagem. De qualquer forma, não haverá votação, muito menos qualquer resolução, mas esta tentativa de interferência europeia nos assuntos internos de Israel é, no mínimo, descabida. E foi isso exactamente que há dias o actual ministro para as Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, expressou aos países da União Europeia, apelando aos mesmos para que não interfiram nos assuntos internos de Israel...
Shalom, Israel!
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