sexta-feira, janeiro 12, 2024

ISRAEL NEGA QUALQUER TIPO DE GENOCÍDIO EM GAZA


Na sua defesa perante os 17 juízes reunidos esta manhã em Haia, Israel pediu para que não se barateasse o termo "genocídio". Um dos defensores da causa de Israel a falar no início da audição desta manhã foi o conselheiro legar para as Relações Externas de Israel, que "arrasou" a África do Sul por aquilo a que chamou de "história grosseiramente distorcida."

"Os terroristas do Hamas violaram, torturaram, queimaram e sequestraram cidadãos israelitas" - acusou o representante israelita, acusando a África do Sul de ter negligenciado a menção dos crimes do Hamas contra cidadãos israelitas. Foi ainda atribuída à estratégia do Hamas a culpa de todo o indescritível sofrimento, tanto de palestinianos como de israelitas. O representante israelita aludiu ainda ao facto de o tribunal estar a tentar impedir Israel de defender os seus cidadãos contra uma organização que procura alcançar um programa genocida contra Israel. 

Outras intervenções de representantes israelitas alegaram o direito de defesa de Israel dentro das normas internacionais. O tribunal foi ainda alertado para o perigo de se diluir o real significado do que é um genocídio. Acerca do elevado número de mortos, uma das oradoras aludiu ao facto de a guerra urbana sempre provocar danos civis. 

Esta representante falou ainda sobre o Hamas usar civis como escudos humanos, dessa forma aumentando o número de vítimas, ao mesmo tempo que fazendo dessas pessoas alvo da retaliação israelita, sem no entanto se tratar de um genocídio. O Hamas foi acusado de usar hospitais, escolas e outras estruturas civis para as suas operações terroristas. As IDF encontraram até agora evidências de actividade militar do Hamas em todos os hospitais civis de Gaza, sendo que Israel tem operado nos mesmos de forma cirúrgica e muito cuidadosa, e não através de bombardeamentos indiscriminados, tal como o Hamas alega. 

A Alemanha já veio entretanto rejeitar as alegações de que Israel está a cometer um "genocídio" em Gaza, alertando por outro lado contra a "instrumentalização política", e acrescentando que Israel se está a defender após os desumanos ataques do 7 de Outubro. A Alemanha informou ainda que irá intervir a favor de Israel no processo do tribunal de Haia, ao mesmo tempo que arrasou a alegação de "genocídio."

Shalom, Israel!

1 comentário:

Victor Nunes disse...

Todo apoio a Israel