Sob o pretexto de solidariedade, o grupo terrorista Hezbollah colocou-se ao lado do Hamas assim que a intervenção israelita começou na Faixa de Gaza, iniciando logo um conflito limitado com Israel através do disparo diário de rockets, mísseis e drones. Milhares de israelitas que residem no Norte de Israel nas regiões fronteiriças com o Líbano tiveram de se deslocar para Sul, com todos os prejuízos materiais, sociais e psicológicos daí inerentes. Felizmente que os sistemas de defesa de Israel têm conseguido evitar males maiores, como mortes de civis, etc., contudo várias habitações têm sido afectadas e florestas incendiadas, causando graves prejuízos materiais para as populações locais. Israel tem respondido com ataques aéreos a cada lançamento de mísseis, numa tentativa de empurrar os terroristas para 30 quilómetros a Norte da fronteira, conforme tinha ficado estabelecido em 2006 no acordo de cessar fogo lavrado no final da última guerra com o Hezbollah. Só que os terroristas não respeitam nada, nem ninguém, dominam praticamente todo o território do Líbano, um país extremamente frágil e vulnerável que está literalmente à mercê da ocupação dos terroristas do Hezbollah.
Os líderes do Hezbollah têm repetido que os seus ataques "comedidos" a Israel durarão enquanto continuar o conflito em Gaza, e que logo que as forças israelitas saiam daquele enclave irão deixar de atacar Israel. Pelo menos por agora. Será esta promessa credível? Pessoalmente acredito que sim, uma vez que se sabe que não é do total interesse do Irão atacar Israel nesta altura através dos seus proxies, neste caso o Hezbollah. Tanto mais que os EUA já prometeram apoiar Israel na sua defesa, tendo já estacionado um grande porta aviões nas águas do Mediterrâneo Oriental.
Apesar da verborreia verbal habitual de Nasrallah, o líder do Hezbollah, este criminoso tem mesmo assim repetido várias vezes que o seu movimento não quer "uma guerra total com Israel"...
Contudo, e por outro lado, e devido à ameaça velada feita pelo líder do Hezbollah a Chipre, um país membro da União Europeia, já levou a que os ministros dos 27 se tenham reunido para tomarem uma posição conjunta caso o conflito ecluda. Ainda durante esta semana haverá uma reunião com os ministros europeus em Bruxelas e o ministro libanês dos Negócios Estrangeiros, para discussão de ideias que possam levar ao desescalar da tensão existente na fronteira entre Israel e o Líbano. O líder dos Negócios Estrangeiros europeu, o antissemita espanhol Joseph Borrell - felizmente de saída - prometeu que a Europa está ao lado do exército libanês e apoia as forças "de paz" da ONU desde há anos estacionadas na fronteira, ainda que é facto mais que constatado que essa presença das forças da ONU é inútil, nada têm feito para travar o Hezbollah, muito menos para defender Israel. Tenho-os visto muitas vezes numa região fronteiriça que costumo visitar anualmente, e reparo que esses indivíduos limitam-se a observar o que se passa, sem qualquer tipo de acção preventiva. Mais uma vergonha para o actual secretário-geral, o antissemita António Guterres.
AMEAÇAS ISRAELITAS
O actual ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, no final da sua visita de 4 dias as Estados Unidos, ameaçou entretanto de forma clara que Israel pode fazer o Líbano regressar "à idade da pedra." Mesmo assim, Gallant acrescentou que Israel prefere uma solução diplomática. Israel não está interessado nesta guerra, ainda mais numa altura em que há fortes divisões dentro do governo, os recursos têm sido bastante usados na guerra com o Hamas, e a população do país está cansada de guerra. Já para não falar do cansaço patente entre os militares.
Sabe-se entretanto que tanto os EUA como Israel acreditam que a diminuição dos ataques israelitas em Gaza levará a uma atitude positiva da parte do Hezbollah.
1 comentário:
Todo apoio a Israel
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