Pelas primeiras horas da madrugada de hoje os serviços secretos e da inteligência de Israel, provavelmente com a ajuda dos serviços de informação norte-americanos perceberam a preparação de um grande ataque contra Tel Aviv por parte do grupo terrorista xiita do Hezbollah, levando a que Israel enviasse 100 aviões de guerra para um ataque simultâneo a milhares de plataformas de lançadores de rockets e mísseis por todo o Sul de Israel. Algumas dessas plataformas já estavam dispostas para o lançamento de rockets. Logo de seguida a estes ataques preventivis por parte de Israel, o Hezbollah disparou 210 rockets contra o Norte de Israel, provocando poucos danos materiais, e tendo a maior parte dos mesmos sido interceptados pelo sistema de defesa de Israel ou caído em descampados.
Este ataque do Hezbollah poderá ser único, em retalização pela morte do líder militar do grupo no final de Julho no coração de Beirute, em forma de vingança anteriormente anunciada. Poderá haver um segundo ataque, embora as declarações prestadas há minutos pelo líder político do Hezbollah indiquem que a situação terá sido resolvida, uma vez que na versão dele esse ataque constituiu uma grande vitória, com o alegado ataque a 11 bases militares israelitas, que Israel obviamente não confirma, uma vez que não aconteceram, só na pérfida imaginação do líder terrorista. Para além dos 210 rockets, o Hezbollah também disparou outros 20 mísseis, interceptados pela defesa aérea israelita.
Israel entretanto decretou o estado de emergência para as
próximas 48 horas, não se sabendo se haverá um novo ataque do Hezbollah, ou dos
houthis, a partir do Iémen, ou até mesmo do Irão, uma vez que o período das
celebrações políticas e religiosas naquele país já terminou.
Netanyahu já avisou entretanto que este ataque preventivo
israelita “não é o fim da história”, e que Israel poderá atacar de novo. Para
Israel, este ataque preventivo foi “muito, muito bem sucedido”, e
a extraordinária defesa anti-aérea comprova a eficácia destes sistemas israelitas
que conseguem detectar e interceptar a quase totalidade dos rockets e mísseis
disparados contra o seu território. Segundo o ministro da Defesa de Israel,
este ataque preventivo desequilibrou as forças militares do Hezbollah. Os EUA
informaram entretanto que apoiaram Israel na informação necessária, sem contudo
terem participado no ataque por assim dizer.
Neste momento, está tudo em aberto. Havendo novos ataques,
poderemos assistir certamente a uma escalada e a uma guerra regional, no entanto,
e por outro lado, poderá haver um descalar da situação, uma vez que nenhuma
parte está interessada numa guerra aberta.
Esta semana que agora se inicia será crucial para se saber
para que lado a história se inclinará...
Shalom, Israel!
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