terça-feira, agosto 27, 2024

SOLDADOS ISRAELITAS RESGATAM REFÉM BEDUÍNO MUÇULMANO APÓS 10 MESES DE CATIVEIRO DO HAMAS


Farhan al-Qadi, um beduíno muçulmano de 52 anos, pai de 11 filhos, foi esta manhã encontrado num túnel através de uma "operação de bravura e complexidade" das IDF, após 10 meses de cativeiro como refém dos terroristas do Hamas. 


Al-Qadi foi encontrado dentro de um túnel de Gaza por comandos de uma unidade da Marinha de Israel e de uma unidade de engenharia militar. A operação foi dirigida pelo comando Sul das IDF, pela agência de segurança Shin Bet e pela 162ª divisão das IDF. Neste momento, e por razões de segurança dos reféns ainda detidos, as IDF não irão fornecer mais detalhes da operação. 

Este beduíno trabalhava no dia 7 de Outubro como guarda numa fábrica de embalagens do kibbutz Magen, tendo sido sequestrado nesse dia a partir de uma área próxima da comunidade de Mivtahim. 

No momento do resgate, Al-Qadi encontrava-se sozinho dentro do túnel, não se encontrando por perto outros reféns ou terroristas do Hamas, pelo que as IDF não encontraram qualquer resistência. As IDF acreditam que os terroristas teriam fugido antecipadamente da área, podendo também acontecer que Al-Qadi tivesse fugido dos seus captores, mantendo-se entretanto dentro do túnel. Sabe-se que ele não esteve os 10 meses dentro do túnel, mas que foi periodicamente levado de uma para outra parte. Após o resgate, Al-Qadi foi interrogado pelas IDF sobre a existência de outros reféns naquela área. 


Al-Qadi foi de imediato levado para um hospital em Bersheva a fim de ser observado pelos médicos, aparentando no entanto uma boa condição física. Ali teve já o seu primeiro encontro com familiares. 

Um dos seus irmãos não conseguiu conter a alegria: "Não consigo explicar esta emoção, é até melhor do que a chegada de um bébé" - expressou, acrescentando: "Graças a Deus, estamos gratos a todos e esperamos vê-lo em breve cheio de saúde. Estamos tão felizes, tão felizes em receber estas notícias!"

O resgate de Al-Qadi foi aplaudido por todos os quadrantes políticos, incluindo o primeiro-ministro, a quem o refém já telefonou para agradecer.

Shalom, Israel!


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