Durante este fim de semana a aviação norte-americana bombardeou várias posições do grupo terrorista houthi no Iémen, destruindo a sede da organização e outros pontos estratégicos, ainda que se saiba que a liderança do grupo já se encontra escondida algures e, ao que parece, terão até conseguido deslocar os sistemas de lançamentos de mísseis para outras partes do país. Os houthis lançaram um míssil contra Israel, o qual no entanto acabou por cair em pleno deserto da península do Sinai, no Egipto.
O grupo tem alegado estar a atacar navios de guerra norte-americanos e, ainda que Washington não confirme nenhum dos alegados ataques contra um dos seus grandes porta-aviões próximo da região, tem mesmo assim estado a bombardear posições dos houthis e promete continuar os ataques por dias ou até semanas até que os terroristas não tenham mais mísseis ou drones para disparar.
Sabe-se que quem está por trás de todo este poderio militar dos houthis é o Irão, que lhe fornece armamento e treinamento, pelo que o presidente Donald Trump veio agora a público ameaçar o Irão, avisando que o mesmo será responsabilizado e sofrerá "terríveis consequências" por quaisquer novos ataques dos houthis: "Cada tiro disparado pelos houthis será visto a partir de agora como um tiro disparado a partir das armas e da liderança do Irão, e o Irão será responsabilizado, e sofrerá as consequências, e essas consequências serão terríveis" - ameaçou Trump na sua rede social.
Como resultado dos ataques norte-americanos, os houthis alegam ter sofrido 53 mortes.
O conselheiro para a segurança nacional dos EUA, Mike Waltz, informou entretanto que os ataques dos EUA "tiraram" vários líderes dos houthis. O secretário da Defesa Pete Hegseth informou no dia de ontem que os Estados Unidos iriam conduzir "ataques implacáveis" contra os houthis no Iémen até que o grupo terrorista cesse as suas acções militares contra interesses dos EUA e contra a navegação global.
Estes comentários surgem numa altura em que o Irão se tem vindo a afastar ligeiramente do seu proxy, o grupo houthi, à medida que os EUA têm estado a lançar ataques no Iémen.
Durante este fim de semana o presidente Trump ameaçou directamente o Irão, escrevendo na sua rede social Truth: "Financiado pelo Irão, os bandidos houthis têm disparado mísseis contra a marinha norte-americana, alvejando as nossas tropas e os nossos aliados. Estes implacáveis assaltos têm custado aos EUA e à economia mundial muitos biliões de dólares, ao mesmo tempo que têm colocado vidas inocentes em risco."
Pouco depois, Trump disse que as forças norte-americanas iriam atrás dos houthis: "A todos os terroristas houthis, O VOSSO TEMPO ACABOU, E OS VOSSOS ATAQUES TÊM DE ACABAR A PARTIR DE HOJE. SE ASSIM NÃO FOR, O INFERNO VAI CAIR SOBRE VOCÊS COMO NUNCA VIRAM!"
E, referindo-se ao Irão: "Ao Irão: O apoio aos terroristas houthis tem de acabar IMEDIATAMENTE! NÃO AMEACEM o povo americano, o seu presidente, que recebeu um dos maiores mandatos na História presidencial, ou as rotas mundiais de navegação. Se o fizerem, TENHAM CUIDADO, porque a América vos responsabilizará inteiramente, e não vamos ser meigos!"
(Nota: as maiúsculas correspondem à escrita do presidente Trump aqui traduzida.)
Shalom, Israel!
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