De forma a combater a desinformação tão comum nos media mundiais quando se trata de Israel, o ministério para os Negócios Estrangeiros inaugurou ontem um gabinete onde diplomatas e estudantes irão monitorizar notícias com o intuito de "identificar reportagens falsas ou tendenciosas" para que assim pessoas influentes nos media possam "desmentir acusações e apresentar a narrativa do lado israelita."
Como se sabe, desde o massacre do 7 de Outubro que os grupos terroristas - em especial o Hamas - têm conseguido ganhar a guerra da propaganda nos media, investindo na desinformação tendenciosa, apresentando imagens e relatos falseados, visando dessa forma chamar a atenção do mundo inteiro e assim incriminar Israel. O Hamas tem sido bem sucedido nesta vergonhosa propaganda e tem conseguido influenciar comunicadores e órgãos de comunicação social um pouco por todo o lado contra Israel. Basta ligar a nossa TV e ver o telejornal e seus comentadores para nos apercebermos desta triste realidade. Essa é a razão deste nosso pequeno e humilde esforço de mostrar "o outro lado da moeda", tentando mostrar a verdade dos factos na perspectiva de Israel, sem manipulações e com a máxima isenção possível.
Este "gabinete de guerra" agora aberto irá receber estudantes e diplomatas especialistas em relações internacionais que irão acompanhar cerca de 250 canais de informação e cerca de 10.000 assuntos de notícia que diariamente são divulgados sobre Israel. O projecto visa "identificar relatos falsos e tendenciosos...agindo nos bastidores, colocando porta-vozes israelitas e pró-Israel para desmistificar acusações e apresentar a narrativa de Israel."
Foi durante o período de testes nestas últimas semanas que este projecto foi o primeiro em Israel a "detectar e agir contra" um documentário da BBC sobre crianças de Gaza que mais tarde se veio a saber ter sido narrado pelo filho de uma alta patente do Hamas em Gaza. O ministério israelita explicou que "seguindo a informação do gabinete de guerra a embaixada israelita em Londres pediu explicações à BBC."
Algum tempo depois, um jornalista de investigação expôs publicamente as ligações dos participantes do documentário ao Hamas. O jornalista de investigação em questão, David Collier, relatou na semana passada ao "Times of Israel" ter descoberto logo 5 horas após a emissão do programa que Abdullah, o narrador e personagem central do documentário da BBC era filho de um deputado do Hamas.
A BBC tratou então de retirar o documentário da sua programação, emitiu um pedido de desculpas e está agora sob investigação criminal por ter alegadamente transferido fundos para o Hamas como parte do acordo da produção.
Para além deste gabinete, o próprio ministro dos Negócios Estrangeiros está a realizar conferências de imprensa semanais no seu ministério, convidando os principais meios de comunicação social num esforço de "combate pela opinião pública internacional." O ministério também estabeleceu uma "rede de influenciadores e porta-vozes pró-Israel" para defenderem Israel na comunicação social e em outras plataformas online, planeando ainda lançar "projectos adicionais" num "futuro próximo" visando combater o viés anti-Israel dos media.
Shalom, Israel!
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