segunda-feira, março 03, 2025

BALBÚRDIA VIOLENTA NO KNESSET


Membros das famílias de reféns foram impedidos pela força de entrar na galeria da sala do Knesset onde decorria o plenário sobre as responsabilidades atribuídas aos políticos pelo massacre do 7 de Outubro. Foi já aberto um inquérito à forma como os guardas de serviços agiram com violência inusitada contra os familiares das vítimas do massacre e que pretendiam assistir aos debates. 

Passado algum tempo, foi-lhes permitida a entrada na galeria destinada aos visitantes.

E os debates foram também acesos, com o líder da oposição Yair Lapid a acusar o primeiro-ministro de culpa pelo sucedido no 7 de Outubro. Lapid desafiou Netanyahu a pedir perdão aos familiares das vítimas, acusando o governo de os ter abandonado. Netanyahu foi entretanto vaiado durante o seu discurso, tendo alguns dos familiares dos reféns ali presentes virado as costas como forma de protesto enquanto ele discursava. Dois deputados do partido democrata tiveram de ser removidos da sala por terem gritado contra Netanyahu enquanto ele discursava. 

IMPASSE NAS CONVERSAÇÕES

Após ter terminada a 1ª fase do acordo de cessar-fogo, com o Hamas a rejeitar a proposta israelita de estender o prazo por mais 6 semanas, tudo indica que os combates irão ser recomeçados em Gaza. Esta tarde, o ministro da Defesa de Israel ameaçou o Hamas: se nenhuns reféns forem libertados em breve, "as portas do inferno abrir-se-ão" em Gaza. Israel entretanto suspendeu a entrada da ajuda humanitária em Gaza, e planeia cortar até o fornecimento de água e de energia eléctrica, numa tentativa de forçar o Hamas às negociações, uma vez que esses criminosos palestinianos só entendem a linguagem da força. 

"Que o Hamas não cometa esse erro, isto é apenas o início. Se o Hamas não libertar em breve os reféns, os portões de Gaza fechar-se-ão e abrir-se-ão os portões do inferno!" - ameaçou o ministro. 

"Voltaremos à luta e o Hamas enfrentará umas IDF com uma tal força e métodos que nunca antes conheceu, e isso até que o Hamas seja completamente derrotado. Não permitiremos que o Hamas governe Gaza."

Shalom, Israel!

Sem comentários: