ÚLTIMA IMAGEM DO "BERESHEET" POUCO ANTES DE SE DESPENHAR NA LUA |
Tudo indicava que o projecto iria terminar com grande sucesso para os cientistas e engenheiros israelitas. Mas, a poucas centenas de metros da alunagem, deu-se uma inesperada falha, que levou à perda de contacto com a sonda espacial "Beresheet" e ao seu consequente despenhamento na lua.
A expectativa era grande. Presentes na sala onde cada segundo prendia a respiração dos responsáveis deste ambicioso projecto que colocaria Israel na vanguarda da exploração espacial, estavam o próprio presidente Reuven Rivlin e o primeiro-ministro Benjamin Netannyahu que, num gesto assinalável, deram aos presentes uma forte dose de ânimo e de consolo, elogiando e aplaudindo o esforço que por pouco não atingiu pleno êxito, mas que, mesmo assim, provou até onde Israel já consegue ir na sua ciência aeroespacial.
O presidente levou os presentes a entoar o hino nacional israelita, lembrando que para o povo e nação de Israel, a última coisa a morrer é a esperança - essa nunca acaba.
Sorridente, e não poupando palavras para elogiar os responsáveis pelo projecto quase bem sucedido, Netanyahu esboçou uma nova data para uma segunda tentativa, certamente melhorada e ampliada, talvez já para daqui a dois anos.
UMA MENSAGEM DE CONFORTO DE BUZZ ALDRIN
Talvez a mensagem mais significativa tenha sido aquela recebida do segundo homem a caminhar na lua, o ex-astronauta norte-americano Buzz Aldrin que, no tweet ontem enviado, afirmou que o projecto era "inspirador."
"Condolências ao Beresheet por aquilo que quase foi! As comunicações com a sonda espacial perderam-se a apenas 150 metros (!!!) da superfície, não permitindo a alunagem. Nunca percam a esperança - o vosso trabalho duro, trabalho em equipa, e inovação são inspiradores para todos!" - assim escreveu Aldrin, que caminhou na lua em 1969, durante a missão espacial norte-americana "Apolo 11."
7º PAÍS A TER UM ENGENHO ESPACIAL EM ÓRBITA À VOLTA DA LUA
Mesmo não concretizando o passo final da alunagem, esta missão foi revestida de grande sucesso científico, tanto mais que se tratou de um projecto privativo de baixo custo.
Tal como se expressou ontem à noite o director geral do projecto: "Nós chegámos à lua, mas não da forma que desejaríamos."
Foi a primeira tentativa. A segunda - que esperamos seja para breve - terá muito mais êxito. Sim, porque o povo judeu não desiste à primeira, antes pelo contrário, está habituado a sempre triunfar, mesmo no meio das maiores vicissitudes!
Shalom, Israel!
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