quinta-feira, agosto 13, 2020

ISRAEL NORMALIZA RELAÇÕES DIPLOMÁTICAS COM OS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS EM TROCA DE TERRITÓRIO

Hoje será um dia negro para os muitos milhares de judeus residentes nos territórios bíblicos da Judeia e Samaria.
Donald Trump e Netanyahu, ambos a braços com um decréscimo da popularidade nas sondagens dos respectivos países, tentam agarrar-se a uma tábua de salvação proibitiva, nada mais nada menos do que congelar o anunciado plano de extensão da soberania de Israel sobre partes dos territórios da Judeia e Samaria, em troca do restabelecimento das relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos.
É um preço demasiado alto a pagar por Israel, tanto mais que a Terra pertence ao Eterno Deus, daí nunca poder ser negociada, ainda mais porque o parceiro árabe nada irá perder, antes pelo contrário, tem tudo a ganhar.
Donald Trump pensa que conseguiu mais um troféu, mas acredito que estará a cavar a sua própria sepultura política. Mas o líder norte-americano acredita que, com este acordo diplomático, irá conseguir que mais países árabes sigam este exemplo.
Já para Benjamin Netanyahu, confrontado com uma crescente oposição interna, este é "um dia histórico."
Este é o terceiro país árabe com quem Israel assina um acordo de relações diplomáticas, mas, ao contrário do Egipto e da Jordânia, o país nunca teve quaisquer conflitos com os Emirados.
Para Netanyahu, ansioso por conseguir melhorar a sua popularidade entre a população israelita, este acordo "é o maior avanço para a paz entre Israel e o mundo árabe nos últimos 26 anos."
E acrescentou: "Podemos juntos trazer um futuro maravilhoso. É um momento incomparavelmente empolgante, um momento histórico para a paz no Médio Oriente...Tenho o grande privilégio de fazer o 3º acordo de paz entre Israel e um país árabe."
Delegações de ambos os países reunir-se-ão durante as próximas semanas "para assinarem acordos bilaterais relacionados com o investimento, voos directos para turismo, segurança, telecomunicações, tecnologia, energia, cuidados de saúde, cultura, ambiente, estabelecimento recíproco de embaixadas, e outras áreas de benefício mútuo."
Para Trump, "muitos mais países" da região irão restabelecer relações com Israel, "incluindo os palestinianos."
Enquanto isso, o líder da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, já convocou uma cimeira urgente, uma vez que se sente traído por esta normalização das relações entre mais um país árabe e Israel.
Confrontado entretanto com a questão do anunciado plano de extensão da soberania sobre territórios em Samaria e na Judeia, Netanyahu repetiu a afirmação de que Trump teria apenas insistido numa "pausa temporária" nos planos de "anexação."

Shalom, Israel!

3 comentários:

Luciano de Paula Lourenço disse...

Meu Deus, quanta ingenuidade! Quanto desprezo com aquilo que é de Deus! Se olharmos os livros históricos de 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, veremos que no passado reis fizeram acordos políticos com o inimigo, em detrimento a terra de Israel, e se deram muito mal; foram punidos por Deus.
Trump e o primeiro de Israel são como os católicos: sabem que a Bíblia existe, mas não acreditam nela e nem a respeitam como Palavra de Deus. É uma pena!
Todavia, Deus está no controle de tudo! Talvez, seja alguma engrenagem estranha aos nossos olhos, para atingir um certo objetivo.

JAIRO VASCONCELLOS disse...

Será esta a falsa paz para aparecimento do falso profeta??

Victor Nunes disse...

calma que o Senhor esta no negócio