Hoje será um dia negro para os muitos milhares de judeus residentes nos territórios bíblicos da Judeia e Samaria.
Donald Trump e Netanyahu, ambos a braços com um decréscimo da popularidade nas sondagens dos respectivos países, tentam agarrar-se a uma tábua de salvação proibitiva, nada mais nada menos do que congelar o anunciado plano de extensão da soberania de Israel sobre partes dos territórios da Judeia e Samaria, em troca do restabelecimento das relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos.
É um preço demasiado alto a pagar por Israel, tanto mais que a Terra pertence ao Eterno Deus, daí nunca poder ser negociada, ainda mais porque o parceiro árabe nada irá perder, antes pelo contrário, tem tudo a ganhar.
Donald Trump pensa que conseguiu mais um troféu, mas acredito que estará a cavar a sua própria sepultura política. Mas o líder norte-americano acredita que, com este acordo diplomático, irá conseguir que mais países árabes sigam este exemplo.
Já para Benjamin Netanyahu, confrontado com uma crescente oposição interna, este é "um dia histórico."
Este é o terceiro país árabe com quem Israel assina um acordo de relações diplomáticas, mas, ao contrário do Egipto e da Jordânia, o país nunca teve quaisquer conflitos com os Emirados.
Para Netanyahu, ansioso por conseguir melhorar a sua popularidade entre a população israelita, este acordo "é o maior avanço para a paz entre Israel e o mundo árabe nos últimos 26 anos."
E acrescentou: "Podemos juntos trazer um futuro maravilhoso. É um momento incomparavelmente empolgante, um momento histórico para a paz no Médio Oriente...Tenho o grande privilégio de fazer o 3º acordo de paz entre Israel e um país árabe."
Delegações de ambos os países reunir-se-ão durante as próximas semanas "para assinarem acordos bilaterais relacionados com o investimento, voos directos para turismo, segurança, telecomunicações, tecnologia, energia, cuidados de saúde, cultura, ambiente, estabelecimento recíproco de embaixadas, e outras áreas de benefício mútuo."
Para Trump, "muitos mais países" da região irão restabelecer relações com Israel, "incluindo os palestinianos."
Enquanto isso, o líder da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, já convocou uma cimeira urgente, uma vez que se sente traído por esta normalização das relações entre mais um país árabe e Israel.
Confrontado entretanto com a questão do anunciado plano de extensão da soberania sobre territórios em Samaria e na Judeia, Netanyahu repetiu a afirmação de que Trump teria apenas insistido numa "pausa temporária" nos planos de "anexação."
Shalom, Israel!
3 comentários:
Meu Deus, quanta ingenuidade! Quanto desprezo com aquilo que é de Deus! Se olharmos os livros históricos de 1 e 2 Reis, 1 e 2 Crônicas, veremos que no passado reis fizeram acordos políticos com o inimigo, em detrimento a terra de Israel, e se deram muito mal; foram punidos por Deus.
Trump e o primeiro de Israel são como os católicos: sabem que a Bíblia existe, mas não acreditam nela e nem a respeitam como Palavra de Deus. É uma pena!
Todavia, Deus está no controle de tudo! Talvez, seja alguma engrenagem estranha aos nossos olhos, para atingir um certo objetivo.
Será esta a falsa paz para aparecimento do falso profeta??
calma que o Senhor esta no negócio
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