Arqueólogos israelitas descobriram capitéis de grandes colunas de um palácio da época do Primeiro Templo de Jerusalém, que expuseram ao público esta manhã pela primeira vez.
A identidade do dono desta impressionante mansão em Jerusalém - de onde se desfrutaria de uma fabulosa vista da Cidade velha e do Templo - continua sendo um mistério, mas os arqueólogos conseguiram datar os achados até à época dos reis da Judeia.
Os achados incluem três capitéis completos de tamanho médio e outros itens de armações de janelas do palácio.
O design dos capitéis é impressionantemente familiar aos israelitas, pois é o mesmo que adorna as moedas de 5 shekels do moderno estado de Israel, em tributo à era do Primeiro Templo.
"Esta é uma descoberta muito empolgante" - partilhou Yaakov Billig, membro da Autoridade para as Antiguidades de Israel. "Esta é a primeira vez que se descobrem modelos reduzidos dos gigantescos capitéis proto-aeolianos, do tipo até agora achado nos reinos de Judá e de Israel, onde eram incorporados por cima dos portões dos palácios reais. O nível da arte nestes capitéis é o melhor até agora visto, e o grau da preservação dos itens é raro."
Os peritos acham que a residência foi construída entre os reinados de Ezequias e Josias, após ter sido levantado o cerco assírio à Cidade. Segundo Billig, os residentes de Jerusalém aventuraram-se para fora das muralhas da Cidade de David e expandiram a Cidade.
"Para além do palácio anteriormente encontrado em Ramat Rachel e do centro administrativo achado nas encostas de Arnona, este achado comprova um ressurgimento da vida na Cidade, alargando a sua extensão para além das muralhas da Cidade de David depois do cerco assírio, que terminou em 701 a.C." - informou o arqueólogo.
"Temos encontrado villas, mansões e edifícios governamentais nas áreas não muralhadas fora da Cidade, e isso comprova o alívio sentido pelos residentes da Cidade depois que o cerco foi levantado."
As três colunas e outros restos do edifício estão agora expostos no centro arqueológico da Cidade de David.
Para os arqueólogos envolvidos nesta descoberta, este é "um achado único" de vida, tendo em vista que são peças trabalhadas em ambos os lados, com cerca de 2.700 anos e ligadas à dinastia davídica.
Shalom, Israel!
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