terça-feira, setembro 29, 2020

NO SEU DISCURSO DE HOJE À ONU, NETANYAHU ACUSA IRÃO E ALERTA PARA O FABRICO DE 2 BOMBAS NUCLEARES

 

No seu discurso em video-conferência hoje transmitido para a Assembleia Geral da ONU, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu revelou a localização de uma "fábrica de mísseis" do Hezbollah em Beirute, Líbano, muito perto do local onde no início de Agosto ocorreu uma terrível tragédia que ceifou a vida a cerca de 200 pessoas e deixou milhares de feridos e de desalojados. 

Antes de se referir às ameaças desta presença de armas no Líbano, e da capacidade iraniana de fabricar em breve 2 bombas nucleares, Netanyahu referiu-se às "boas novas" vindas do Médio Oriente, com a assinatura histórica de acordos de paz entre Israel e duas nações árabes: os Emirados Árabes Unidos e o Barein. Netanyahu referiu-se ao facto de terem sido 2 países árabes a assinarem um acordo com Israel no mesmo dia.

"Estes novos acordos trarão aos nossos povos as bênçãos da paz e os enormes benefícios que advirão com mais comércio, mais investimento, mais transacções, transporte, turismo e aumento da cooperação em tantas outras áreas. Não duvido que mais países árabes e muçulmanos se venham a juntar ao círculo da paz, e isso em breve, muito em breve."

Netanyahu referiu-se também ao rompimento com falhadas estratégias do passado, quando os palestinianos impunham por sistema o seu veto a qualquer tentativa de paz entre Israel e as nações árabes: "Durante décadas, todo o progresso ficou parado e mantido refém das exigências completamente irrealistas palestinianas, como era a exigência de que Israel recuasse para as fronteiras indefensáveis de 1967 e colocasse a sua seguranças nas mãos de outros; ou a exigência de que Israel expulsasse dezenas de milhares de judeus das suas casas, na realidade cometendo uma limpeza étnica; ou a exigência de que Israel absorvesse milhões de palestinianos que são descendentes de refugiados de um a guerra que foi lançada pelos palestinianos contra Israel há mais de meio século. É claro que estas exigências, para além de muitas outras, não têm qualquer validade para qualquer governo israelita responsável. No entanto, durante anos, muitos na comunidade internacional têm tentado corresponder a estas absurdas exigências palestinianas, e, como resultado, têm andado a perder tempo tentando fazer avançar uma ilusão que não vai acontecer, em vez de trabalharem para uma solução realista que pode acontecer.                                                                                                                                                                                      Felizmente, o presidente Trump escolheu um caminho diferente para a paz - um caminho ancorado na realidade. Ele reconheceu Jerusalém como a capital de Israel; reconheceu a soberania de Israel sobre os Montes Golan; e fez avançar um plano de paz realista que reconhece os direitos de Israel, as suas necessidades de segurança, e proporciona aos palestinianos uma digna e realista trilha, caso eles queiram mesmo fazer a paz com Israel. Os críticos avisaram que cada um destes passos do presidente Trump iri amatar as chances de paz. Bem, estavam enganados. Perfeitamente enganados. Esses passos fizeram a paz avançar. Dois países árabes decidiram fazer as pazes com Israel e há mais a caminho."

Segundo Netanyhau, este caminho de paz tornará um acordo com os palestinianos "mais próximo." E referindo-se à expectativa de que os líderes palestinianos também busquem fazer a paz com Israel, Netanyahu acrescentou: "Quando tal acontecer, Israel estará preparado."

IRÃO: "O MAIOR INIMIGO PARA A PAZ NO MÉDIO ORIENTE"                            Netanyahu acusou o Irão de ser o grande promotor da violência no Médio Oriente: "O Irão ataca propositada e repetidamente os seus vizinhos, e os seus fantoches terroristas estão directamente envolvidos com a violência em todo o Médio Oriente, incluindo o Iraque, a Síria, o Iémen, Gaza, e, obviamente, o Líbano."


Netanyahu dirigiu depois a atenção para um mapa detalhado da cidade de Beirute, revelando o local exacto onde o Hezbollah tem feito um grande depósito secreto de armas, apontando para o bairro residencial de Janah, muito próximo ao aeroporto internacional: "E é aqui que o Hezbollah está a manter um depósito secreto de armas. E está a poucos metros apenas de uma estação de serviço de combustíveis. Está a meros cinquenta metros da estação de combustível, com camiões carregados de combustível, e encravado num bairro civil residencial." Netanyahu apontou depois para uma foto com a entrada precisa para o depósito de armas do Hezbollah. O primeiro-ministro apelou depois à população de Janah para que aja imediatamente, "porque se esta coisa explodir, vai ser outra tragédia." E acrescentou: "Digo ao povo do Líbano: Israel não vos quer fazer mal. Mas o Irão quer."

"O Irão e o Hezbollah têm deliberadamente colocado vocês e vossas famílias em grave perigo...Há bem poucos dias atrás um destes depósitos explodiu em Ain Qana, no Sul do Líbano. E é por causa disso que a comunidade internacional tem de insistir para que o Hezbollah pare de usar o Líbano e os civis libaneses como escudos humanos."

"Senhoras e senhores: Temos de fazer frente ao Irão, e o presidente Trump merece o nosso louvor por fazer exactamente isso." Netanyahu elogiou o presidente norte-americano por ter saído do acordo nuclear com o Irão, provando depois que o acordo, ao invés de parar o programa nuclear daquele país, acabou pelo contrário por abrir o caminho para o mesmo, acusando o Irão de ter violado até as restrições temporárias impostas no acordo.                                                                                "E por causa destas violações, o Irão terá dentro de meses urânio enriquecido suficiente para duas bombas nucleares. E o Irão tem estado a trabalhar numa nova geração de centrifugadores, denominados IR9, capaz de aumentar a capacidade de enriquecimento do urânio em 50 vezes."

Netanyahu comprovou nas suas alegações que o Irão "está sem dúvida a procurar conseguir armas nucleares." E isso com base nos arquivos secretos resgatados por Israel há algum tempo atrás através dos seus serviços secretos. Netanyahu acusou depois a Europa e o Conselho de Segurança da ONU por, mesmo com todas estas informações, nada terem feito, "absolutamente nada." 

Netanyahu comparou a remoção às sanções ao Irão pelas potências mundiais há cinco anos com "a abertura da porta da jaula do tigre." E acrescentou: "Esperavam simplesmente o melhor, mas em vez disso, e tal como avisei há cinco anos atrás, nós que vivemos no Médio Oriente estamos sofrendo as consequências desse acordo irresponsável. Um Irão mais fortalecido e ousado usou os biliões que entraram nos seus cofres para financiar a sua campanha de carnificina e de conquista em toda a região. Felizmente que o presidente Trump reconheceu o desastroso acordo nuclear por aquilo que ele era e agiu, renovando as sanções dos EUA, forçando os países a terem de escolher entre fazer acordos comerciais com os EUA ou com o Irão, e aniquilou o terrorista mais perigoso do mundo: Qassem Suleimani."

"Tanto árabes como israelitas estão juntos apelando a acções duras contra o Irão. E quando árabes e israelitas estão de acordo, os outros deveriam prestar atenção."

Terminando o seu discurso, Netanyahu fez um apelo às Nações Unidas: "Israel apela a todos os membros do Conselho de Segurança para que fiquem ao lado dos Estados Unidos contra a agressão do Irão, permanecendo juntos insistindo para que o Irão pare com o seu programa de armas nucleares de uma vez por todas, ficando ao lado dos Estados Unidos no confronto desse que é o maior perigo para a paz na nossa região. E se o fizerdes, estou confiante de que nos próximos anos poderemos celebrar mais boas novas do Médio Oriente. Boas Novas para Israel. Boas novas para os nossos vizinhos árabes. E boas novas para o mundo, para todos aqueles que buscam a paz, a segurança e a prosperidade."

Shalom, Israel!

1 comentário:

Olga disse...

A paz não pode se limitar ou está atrelada apenas a questões economicas.. Mudou o sentimento dos árabes, muçulmanos com relação a Israel? O ódio a Israel é ensinado quando a crianças ainda estão no ventre e nos bancos de escola... Israel faz parte do mapa deles? Com relação a armas, bombas atomicas, etc. eu acho que a ONU deveria ser responsabilizada por tragédias como a do Líbano! Uma coisa é você ser inocente e não saber o que está acontecendo. Outra coisa é você ser cúmplice. O problema da ONU, entre outros, é que o Obama não é mais o presidente dos Estados Unidos... por isso tantas tragédias como pandemia; fogo, etc. a assolar o mundo. Os senhores das armas bebedores de sangue não se fartam! O tempo deles ta chegando. O Verdadeiro Rei vem!
Shalom Israel!
Olga