sexta-feira, setembro 25, 2020

ISRAEL EM CONFINAMENTO TOTAL NO INÍCIO DO YOM KIPPUR

 


Com mais de 8.000 novos casos nas últimas 24 horas, o governo de Jerusalém impôs um novo confinamento - lockdown - que entrou em vigor a partir das 2 da tarde de hoje. 708 pessoas encontram-se em sérias condições e 178 em ventiladores. Até agora 1.412 pessoas faleceram vítimas da pandemia.

Entre os novos casos há um grupo de 400 jovens estudantes de yeshivas - escolas religiosas - que tinham participado conjuntamente em reuniões durante o dia da Festa das Trombetas. Todos eles foram transferidos para hotéis destinados ao tratamento da doença e às quarentenas necessárias.

O primeiro-ministro, a braços com manifestações diárias de contestação, afirmou que esta decisão foi bastante difícil, mas incontornável: "Este estado de emergência obriga-nos a tomar decisões difíceis, mas necessárias. Não é fácil, tanto em Israel como em outros países europeus onde a doença está também em elevado crescendo. Mas eu estou aqui, como primeiro-ministro de Israel, para os dias e decisões difíceis."

Os transportes públicos funcionarão em formato limitado, basicamente para permitir as deslocações de essenciais e de trabalhadores que se dirigem ou saem dos seus empregos.

A população em geral não pode deslocar-se mais do que um quilómetro das suas casas, a menos que haja uma razão válida, como para a obtenção de medicação e alimentos. 

O aeroporto só funcionará para voos cujos bilhetes foram comprados até ao início do confinamento. Este confinamento deverá ter a duração de 2 semanas ou mais. O uso de máscaras e o distanciamento de 2 metros entre as pessoas passa também a ser obrigatório em lugares públicos e em espaços abertos. Todo o comércio não essencial ficará encerrado, e os restaurantes só poderão funcionar em sistema de delivery.

Pela primeira vez na História, os israelitas terão de celebrar o Yom Kippur (Dia da Expiação) em casa e em confinamento. É neste dia que esta noite se inicia que os judeus em todo o mundo, seguindo as tradições religiosas, confessam os seus pecados a Deus e tentam resolver os seus problemas pessoais, esperando dessa forma que Deus não risque os seus nomes do Livro da Vida.

Shalom, Israel!


1 comentário:

Olga disse...

Temos que renegar esta maldição dos infernos! Precisamos nos colocar de pé! Ter a mesma postura da rainha Ester abte ao opressão Hamã. "Se perecer pereço"... Quem irá se colocar contra aos golias atuais... falei de Ester e Golias...alguma contradição? Podia falar também de Anne Frank... o espirito de perseguição, opressão é o mesmo! Marcha, Israel!
Olga