Foi finalmente assinado um importante acordo com o Líbano relacionado com a fronteira marítima entre os dois países vizinhos. Foram intensas as negociações diplomáticas entre os dois governos, uma vez que está em causa não apenas a questão fronteiriça, mas a enorme riqueza de gás natural na costa marítima dos dois países.
Segundo o actual primeiro-ministro de Israel, Yair Lapid, o acordo irá "fortalecer a segurança de Israel, injectar biliões de dólares na economia israelita, e assegurar a estabilidade na nossa fronteira Norte."
O primeiro-ministro irá apresentar amanhã de manhã o acordo para assinatura pelos membros do governo.
Poucos minutos antes do anúncio do acordo, o presidente libanês Michel Aoun tinha divulgado a notícia numa rede social, informando que "a versão final da oferta satisfaz o Líbano, preenche os seus requisitos e preserva os seus direitos às suas riquezas naturais."E, pasme-se: até o grupo terrorista xiita Hezbollah, que controla o Sul do Líbano e que vinha ameaçando Israel por causa da exploração do gás natural no Mediterrâneo, concordou com os termos do acordo e considerou que as conversações terminaram.
Muito do êxito deste acordo deve-se aos intensos esforços do mediador norte-americano Amos Hochstein nestes últimos dias para aproximar as duas partes envolvidas no acordo.
Todos concordam que este é de facto um "acordo histórico."
O presidente norte-americano já falou entretanto com o primeiro-ministro israelita, saudando o acordo e declarando que o líder israelita está "fazendo História."
Shalom, Israel!
1 comentário:
Pelo menos é mais seguro que o gás do perverso Putin.
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