quinta-feira, janeiro 12, 2023

PESQUISADORES ISRAELITAS CONSEGUIRAM TRATAMENTO REVOLUCIONÁRIO CONTRA ALGUNS TIPOS DE LEUCEMIAS


Uma equipa de pesquisadores israelitas desenvolveram um tratamento revolucionário contra um dos tipos do cancro do sangue. 

"Em 90% dos casos tratados houve uma melhoria na condição dos pacientes" - afirmou o professor Cyrille Cohen.

O professor Cyrille Cohen, director do laboratório de imunoterapia da Universidade Bar Ilan e presidente da Associação para a Pesquisa do Cancro em Israel, revelou no dia 4 de Janeiro que havia desenvolvido um novo protocolo juntamente com a sua colega Polina Stepensky, responsável pelo departamento de transplantes e de imunoterapia do Hospital Hadassah, em Jerusalém. 

Este avanço envolve uma molécula capaz de redireccionar a função imunológica de pacientes com mieloma múltiplo, um cancro do sangue que afecta a produção de células de plasma de anticorpos. Ao longo de vários anos de pesquisas, as equipas destas duas universidades têm vindo a produzir uma molécula que, ao ser reinjectada nas células brancas do sangue mata as células cancerígenas.

"Este cancro no sangue afecta anualmente entre 150 a 200 mil pessoas em todo o mundo, matando quase um terço dessas pessoas" - afirmou Cohen.

Na primeira fase dos testes clínicos realizados no Hospital Hadassah, 60 pacientes foram tratados com estas moléculas modificadas, e actualmente, a empresa norte-americana Immix BioPharma está a dar prosseguimento aos testes com o objectivo de atingir uma utilização global.

"Em 90 por cento dos casos tratados houve uma melhoria na condição dos pacientes, e em 60 por cento dos casos o cancro foi erradicado" - afirmou o Dr. Cohen, expressando a sua gratidão "aos nossos parceiros no Hospital Hadassah e pelo apoio que recebemos da Fundação Adelis e da Fundação para a Ciência Israelita."

Embora a equipa de pesquisadores não saiba exactamente por quanto tempo o tratamento será eficaz, já está mesmo assim a trabalhar para adaptá-lo aos assim chamados cancros sólidos. "Temos de achar uma forma de para permitir que as células modificadas, aquelas que conseguem reconhecer as células cancerígenas para as erradicar, possam penetrar nas células de cancros sólidos, e isso é um desafio que requer perseverança, criatividade, mas também financiamento, ainda que estejamos animados com alguns dos resultados. Temos um longo caminho à nossa frente" - concluiu Cohen.

Shalom, Israel!

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