A verdade é que alguns líderes norte-americanos olham para Netanyahu como "um perigo existencial para Israel."
Este afastamento já levou a que Netanyahu não fosse para já convidado a visitar a Casa Branca, tal como havia sido anunciado. A revolta dos líderes da direita contra a intromissão de Joe Biden já levou a que Netanyahu instruísse os membros do seu governo a não comentarem publicamente sobre as actuais tensões com Washington. Fala-se que esta será já a maior crise política entre os dois países aliados e amigos.
Biden tinha apelado ontem a Netanyahu para que "saísse para fora" desta actual reforma judicial, alegando que estava "muito preocupado" com a saúde da democracia israelita e avisando que Israel "não pode continuar a descer por este caminho."
Netanyahu respondeu de imediato, insistindo que estava tentando restaurar o "equilíbrio devido entre os três ramos do governo" através de um consenso. Confrontando o aviso sem precedentes de Biden, o primeiro-ministro declarou que Israel não tomaria decisões com base na pressão de além mar, mesmo "do melhor dos amigos."
TEERÃO DE OLHO NA CRISE
Quem está atento ao presente cisma entre os EUA e Israel é o regime ditatorial iraniano, prestes a alcançar a capacidade de produzir armas nucleares e que considera as ameaças israelitas como sem sentido. Sabe-se que o Irão está a duas semanas de conseguir material para uma arma nuclear, bastando alguns meses para conseguir fabricar uma arma nuclear. E esta actual crise em Israel e a fricção com o amigo norte-americano só vem dar margem para que o principal inimigo de Israel prossiga com o seu malévolo programa nuclear, acreditando que se Israel nada fez até agora para contrariar o mesmo, não será agora que o conseguirá fazer. Nestas últimas semanas os media iranianos - atentos à actual crise em Israel - têm continuado a noticiar a crise doméstica no estado judaico como reflexo da sua crescente fraqueza e no aprofundamento das divisões na sociedade israelita. Daí o Irão acreditar que as actuais capacidades de Israel estão debilitadas.
Realmente, ao completar em breve os seus 75 anos de existência como estado moderno, Israel está a enfrentar uma das suas maiores crises sociais e políticas de que há memória.
Shalom, Israel!
2 comentários:
A Nova Ordem Mundial a qual Biden representa não está nem um pouco preocupada nem com a democracia dos EUA quanto mais de Israel, aliás, os EUA vai ser destruido por dentro... o inimigo já tomou posse dos principais poderes e, até igrejas!
Todo apoio a Israel
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