Devido às muitas pressões e aos pedidos de muitos líderes, incluindo o presidente norte-americano e o presidente de Israel, e de forma a evitar que as tensões se mantivessem pelo período da Páscoa judaica, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu decidiu ontem suspender por enquanto a polémica proposta de lei, afirmando no entanto que a mesma irá ser discutida com a oposição e que será com certeza levada à votação no parlamento. Trata-se na verdade e apenas de uma pausa nos procedimentos. Estas próximas semanas servirão, segundo Netanyahu, para negociar um acordo com os partidos da oposição.Segundo os ministros do actual governo, esta reforma judicial há-de passar, custe o que custar.
Joe Biden convidou entretanto Netanyahu a visitá-lo em breve na Casa Branca.
Em reacção a esta suspensão provisória, os pilotos decidiram regressar aos treinos e os reservistas pararam com a ameaça de recusa de participação nos exercícios militares.
Mas não foi fácil para Netanyahu tomar esta decisão. Para conseguir o apoio da ala direita da sua coligação, ele teve de dar a pasta da "guarda nacional" ao principal líder, o extremista Ben Gvir.
Entretanto, e ainda ontem, dezenas de milhares de apoiantes da reforma judicial manifestaram-se em Jerusalém, protestando contra a suspensão temporária da reforma e afirmando que votaram para isso (a reforma judicial), e que ganharam as eleições. Apesar dos esforços da polícia, registaram-se alguns confrontos físicos entre apoiantes e não apoiantes da reforma.
Espera-se que pouco a pouco a vida regresse à normalidade, ainda que os manifestantes anti-governo tenham prometido que vão continuar a manifestar-se nas ruas das principais cidades do país.
Shalom, Israel!
1 comentário:
é claro que vão... talvez, nem seja necessário mudanças no judiciário... ela já aconteceu... eis a "justiça"...
Enviar um comentário