Muitos evangélicos pelo mundo fora sentem-se intimidados, remetendo-se até ao silêncio, fruto de uma campanha feroz em nome de uma pretensa "justiça social" e de uma viciosa narrativa que distorce a realidade do conflito entre Israel e o Hamas em Gaza. Sem dúvida que a comunicação social exerce uma influência manipuladora, não só sobre os tradicionais antissemitas, mas também nas próprias mentes de muitos cristãos sinceros que são levados a acreditar que Israel é o "vilão" que está a perpetrar um genocídio ao "pobre" povo palestiniano, que dessa forma passa da condição de condescendente com os crimes do Hamas a vítimas da "ocupação" israelita...
Um pouco por todo o lado nota-se um decréscimo assinalável no apoio evangélico a Israel, especialmente entre as gerações mais novas, e essa tendência vai-se manifestando e aprofundando à medida que prossegue o conflito.
Segundo o pastor Peter Fast, responsável principal do reconhecido ministério "Bridges for Peace" sediado em Jerusalém, "a Igreja Evangélica encontra-se presentemente numa encruzilhada, estando debaixo de um teste."
Segundo este líder era essencial que os cristãos fizessem as suas vozes serem ouvidas após o massacre do 7 de Outubro, numa altura em que o mundo parece estar a minimizar essa tragédia. Foi esse evento monstruoso que provocou a guerra de Israel contra os terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica, que já decorre há cerca de 6 meses. Mais e mais se ouvem vozes negando as raízes bíblicas do povo judeu à sua Terra ancestral.
"O mundo está esquecendo e minimizando os eventos do 7 de Outubro. Temos de passar este teste. Temos de falar" - alertou o pastor.
Na opinião de Fast, está tendo lugar uma implacável campanha de "justiça social" sequestrada por elementos radicais anti-israelitas e por activistas antissemitas públicos e das redes sociais acoplados com uma mistura tóxica de uma crescente iliteracia bíblica no Ocidente que têm permeado as correntes convencionais, levando-as ao silêncio ou à indiferença.
"A maior parte dos cristãos evangélicos está a ser intimidada ao silêncio, e temos de os encorajar para que falem" - afirmou o pastor, lamentando que "a cosmovisão bíblica esteja a ser distorcida e fragmentada."
Fast sente-se "desapontado mas não espantado" pelas medidas anti-Israel tomadas por várias denominações nos EUA, algumas chegando ao ponto de sugerir que os EUA deixem de apoiar Israel, uma postura consequente das suas adesões à teologia da substituição e questionamentos à autoridade da própria Bíblia.
Nestas últimas décadas dezenas de milhões de evangélicos nos EUA, na sua maioria conservadores, têm sido uma espinha dorsal no apoio a Israel.
"Uma sociedade que permite a existência do antissemitismo está moralmente corrompida" - afirma o pastor.
CRESCIMENTO ALARMANTE DO ANTISSEMITISMO
Um recente inquérito feito pelo "Pew Research Center" a 12,500 adultos nos EUA revela uma tendência preocupante: as percepções de descriminação contra judeus nos EUA aumentaram dramaticamente, praticamente duplicando os casos de 20 para 40%. A meio das tensões crescentes, estes dados reflectem um reconhecimento oficial mais amplo do antissemitismo, ainda por cima alimentado pelos recentes conflitos. 94% dos entrevistados judeus reconhecem a descriminação contra a sua comunidade, um sentimento fortemente ligado à guerra Israel-Hamas.
O DEVER DO CRISTÃO
Não menorizamos os erros militares que Israel possa cometer nesta guerra pela sua sobrevivência. Afinal, guerra é guerra, e as IDF têm feito de tudo para evitar atingir civis, ainda que seja um esforço inglório, pelas razões que todos conhecemos. Israel não quer a guerra, mas neste momento é de facto a sua existência que está em causa.
É nosso dever orar e apoiar os nossos irmãos e amigos que naquela terra lutam para preservar as suas famílias e populações.
É nosso dever combater de todas as formas a mentira e o antissemitismo tão patente nas redes sociais e nos media.
É nosso dever informar, ensinar os conceitos bíblicos e promessas relativas a Israel e ao seu povo.
É nosso dever demonstrar todo o nosso apoio àquele povo que foi vítima de um hediondo massacre, o maior desde o Holocausto nazi.
É nosso dever orar e pedir oração pública nas nossas congregações.
É nosso dever "exigir" aos pastores locais que abordem o tema Israel nas suas pregações e ensinos bíblicos, para que o povo evangélico não se deixe manipular pelas mentiras e cosmovisões antissemitas e anti-bíblicas que grassam por todo o lado.
É nosso dever alertar os indiferentes, mostrando-lhe que está em causa a sobrevivência do povo que Deus elegeu e da Terra que Ele deu como herança àquele povo, a descendência de Abraão, Isaac e Jacob.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Todo apoio a Israel
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