segunda-feira, abril 08, 2024

SEIS MESES DEPOIS DO MONSTRUOSO ATAQUE DO HAMAS, ISRAEL RETIRA PARTE DAS TROPAS DE GAZA E ESPERA NOVO ACORDO PARA CESSAR FOGO


Seis meses depois do hediondo ataque terrorista do Hamas que ceifou a vida a mais de 1200 civis israelitas, e após meses de intensos combates na Faixa de Gaza, Israel retirou a maior das suas tropas do Sul da Faixa de Gaza, deixando apenas uma brigada. Esta decisão surgiu 4 meses após a intervenção das IDF em Khan Younis e 6 meses desde o início da guerra com o Hamas. Esta decisão inesperada terá tudo a ver com a pressão exercida sobre o governo israelita pelo presidente norte-americano Biden.

Não se sabe ao certo o que advirá desta decisão. Há uma opinião generalizada de que as tropas foram retiradas para permitir um merecido descanso aos muitos militares que ali combatem, prevendo-se no entanto que regressem para uma última intervenção decisiva em Rafah, onde os terroristas palestinianos continuam escondidos. 

Dentro do enclave permanecerá uma divisão que permitirá as movimentações dos militares israelitas que operarão de forma precisa em alvos específicos, segundo as informações da inteligência israelita. 

A extrema-direita israelita no governo ficou irritada com esta decisão, ameaçando a continuidade da coligação governamental caso Netanyahu decida não avançar para Rafah. 

PROSSEGUEM AS CONVERSAÇÕES PARA A LIBERTAÇÃO DE REFÉNS

Embora com as devidas cautelas, há alguns sinais positivos referentes às conversações em curso no Cairo, capital do Egipto. As novas propostas em discussão inclui uma pausa temporária de 6 semanas no conflito e a consequente libertação de 40 reféns detidos pelo Hamas, e o regresso parcial das populações ao Norte de Gaza. 

Israel continua no entanto bastante cauteloso em relação ao progresso e êxito nas conversações: "Até haver acordo, não há acordo." Israel continua a acreditar que só a contínua pressão sobre o Hamas é que levará o movimento terrorista a querer negociar. Há 133 reféns ainda detidos pelos terroristas, não se sabendo ao certo quantos ainda estarão vivos. 


A pressão interna em Israel sobre o governo para a libertação dos reféns é intensa, com dezenas de milhares de pessoas a concentrarem-se em Jerusalém, frente ao parlamento, assistindo-se a alguns actos de violência. A reunião habitual de Quinta-Feira do gabinete de segurança de Israel foi entretanto antecipada para amanhã com o objectivo de discutir as actuais conversações no Cairo. 

AJUDA HUMANITÁRIA

Só no dia de ontem, Israel permitiu a entrada em Gaza de 322 camiões carregados com ajuda humanitária, algo que certamente a comunicação social não irá reportar...

Shalom, Israel!

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