A pressão continua em Doha, Qatar, para se chegar a um acordo de cessar fogo entre Israel e o Hamas que permita a libertação dos reféns em troca de prisioneiros terroristas palestinianos. Hoje mesmo o presidente ameaçou mais uma vez o Hamas das consequências que o grupo vai sofrer se não libertar "já" os reféns...
Os encontros na capital do Qatar prosseguem neste momento, com um canal israelita a informar que se conseguiu ultrapassar uma importante barreira entre Israel e o Hamas, especificamente a questão de os palestinianos armados não poderem regressar ao Norte do enclave para se reagruparem. A notícia relata também "progresso significativo" no acordo mútuo que permitirá que os palestinianos (homens, mulheres e crianças) possam regressar às suas casas no Norte de Gaza após passarem por um posto de controle dirigido por forças internacionais. O censor militar israelita já deu a aprovação a este item do acordo.
Os negociadores estão fazendo de tudo para dar fim ao conflito que já dura há 15 meses, permitindo a libertação dos cerca de 100 reféns ainda nas mãos dos grupos terroristas palestinianos, 96 dos quais sequestrados no fatídico massacre do 7 de Outubro de 2023.
Sabe-se entretanto que o Hamas aceitou a lista dos reféns a libertar inicialmente, e que inclui mulheres, crianças e idosos.
Em acréscimo ao "optimismo cauteloso" que paira no ar em Israel sobre a proximidade de um acordo, o canal de TV israelita acrescentou ainda que segundo informações prestadas por oficiais não identificados, o Hamas tem recuado em algumas das suas anteriores exigências, tais como o fim da guerra em Gaza, uma condição que o governo de Jerusalém tem sempre rejeitado veementemente.
Fontes informativas adiantam que a direcção do Hamas, tanto a presente em Gaza, como a exterior, querem um acordo, apesar dos atrasos provocados pelo actual líder Muhammad Sinwar, irmão do antigo líder Yahya Sinwar, entretanto abatido por Israel.
Shalom, Israel!
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