Como seria de esperar, o Hamas criou à última da hora novos empecilhos para a finalização do já celebrado acordo, querendo exigir que Israel aceitasse a lista dos prisioneiros palestinianos fornecida pelo Hamas a libertar das prisões israelitas. Israel obviamente não aceitou tal exigência...
Israel, por seu lado, está também a braços com uma divisão interna na coligação governamental, uma vez que os partidos da direita religiosa e da extrema-direita estão contra o acordo e ameaçam sair do governo, criando assim uma crise governamental. O Hamas acusa Israel de estar a atrasar o processo de forma a tentar ganhar tempo para convencer esses partidos a votarem a favor do acordo.
Este é certamente um acordo muito difícil e custoso para Israel, uma vez que por cada refém solto (vivo ou morto), 30 criminosos palestinianos terão de ser soltos, e por cada soldado israelita serão 50...
Há no entanto esperanças de que o processo de cessar-fogo e início da libertação de reféns se inicie já neste próximo Domingo, exactamente na véspera da tomada de posse do presidente Donald Trump. Essa é pelo menos a expectativa de Anthony Blinken, o persistente "lutador" enviado pela administração Biden para liderar o difícil processo que se arrastou ao longo de meses, com constantes avanços e retrocessos.
Uma fonte norte-americana informou entretanto terem sido ultrapassados os últimos itens a resolver no acordo, esperando-se agora pela votação do gabinete de segurança do governo de Jerusalém que deverá ocorrer durante o dia de amanhã.
Shalom, Israel!
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