quinta-feira, janeiro 23, 2020

"HÁ 75 ANOS ÉRAMOS PÓ, HOJE SOMOS UMA POTÊNCIA GLOBAL!" - Benjamin Netanyahu - בנימין נתניהו, primeiro-Ministro de Israel

Estas palavras hoje proferidas por Netanyahu, fazem sem dúvida lembrar as do profeta Ezequiel, há mais de 2.500 anos. 
O povo judeu conheceu as cinzas do Holocausto nazi. Cerca de 6 milhões foram mortos e muitos incinerados nos fornos crematórios. Há precisamente 75 anos, veio a libertação e, perante os moribundos sobreviventes do maior genocídio da História humana, só havia uma solução: partir para a Terra Prometida, aquela que 3 anos depois se tornaria Israel, o lar de acolhimento para todos os judeus dispersos ao longo de 2 mil anos de Diáspora.

E, tal como o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu afirmou hoje na cerimónia comemorativa dos 75 anos da libertação de Auschwitz, perante cerca de 50 líderes mundiais e outras centenas de convidados, as cinzas do Holocausto transformaram-se em vida, tornando em apenas 75 anos Israel numa das maiores e florescentes potências mundiais.
É o cumprimento exacto da famosa profecia dos "ossos secos", exarada pelo profeta Ezequiel (37)
"Assim diz o Senhor Jeová: Eis que Eu abrirei as vossas sepulturas, e vos farei sair das vossas sepulturas, ó povo Meu...e vos porei na vossa terra."

FORUM MUNDIAL SOBRE O HOLOCAUSTO
Cerca de 50 líderes mundiais depositaram esta tarde coroas de flores no memorial ao Holocausto, encerrando as comoventes cerimónias realizadas hoje na capital de Israel, Jerusalém. Vários discursos foram proferidos, peças de música foram executadas, filmes, orações e testemunhos de sobreviventes emocionaram muitos dos que assistiam a este Fórum, denominado "Lambrando o Holocausto, combatendo o antissemitismo."
No final, e com todos os líderes de pé no palco do recinto, e após alguns momentos de silêncio, foi entoado o hino nacional de Israel. 
Algumas das frases mais marcantes dos vários discursos dos líderes mundiais ali presentes:

"O antissemitismo não pára com os judeus. É uma doença maligna. Nenhuma democracia está imune" - Reuven Rivlin, presidente de Israel.


"Preocupa-me que tenhamos ainda de ver uma resolução unida e decidida contra o regime mais antissemita do nosso planeta. Um regime que busca abertamente desenvolver armas nucleares e aniquilar o único existente estado judaico" - Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel.

"Os crimes de guerra cometidos pelos nazis foram uma das páginas mais horrorosas na História humana. O Exército Vermelho trouxe a libertação dos nazis, e pagámos um preço que nunca imaginámos pagar" - Vladimir Putin, presidente da Rússia.

"O mundo tem-se de mostrar forte contra o Irão. Temos de estar preparados para confrontar e expôr a vil maré de antissemitismo que está alimentando o ódio e a violência pelo mundo fora" - Mike Pence, vice-presidente norte-americano.

"O antissemitismo está a erguer a cabeça - é violento, agressivo. Ele está aqui presente com a intolerância, racismo e a xenofobia. Na nossa História, o antissemitismo sempre precedeu o enfraquecimento da democracia. O antissemitismo não é um problema só dos judeus. É primeiramente e principalmente o problema de todos" - Emmanuel Macron, presidente francês.

"A magnitude do genocídio que caiu sobre o povo judeu desafia a compreensão, e pode fazer com que nós, os que vivemos na sombra desses acontecimentos indescritíveis, nos sintamos inadequadamente incapazes. Não há qualquer sentido se não fizermos a ligação entre as memórias das atrocidades passadas e o tempo presente. O ódio e a intolerância ainda existem no coração humano" - Príncipe Carlos, da Grã-Bretanha.

"O assassinato industrializado e massivo de 6 milhões de judeus, o mais hediondo crime contra a humanidade na História moderna foi cometido pelo meu povo. Estou aqui curvando a minha cabeça com profunda tristeza. A pesada jornada histórica de culpa está sobre mim, e estou grato pelo espírito de reconciliação. Estamos combatendo o antissemitismo, e estamos tentando confrontar o veneno do nacionalismo. Estamos ao lado de Israel" - Frank Walter Steinmeier, presidente da Alemanha.

A HISTÓRIA REPETE-SE...
Segundo Moshe Kantor, presidente do Congresso Judaico Europeu, um grupo que representa as comunidades judaicas em toda a Europa, cerca de 80% dos judeus sentem-se inseguros na Europa. 

Que as palavras hoje proferidas na capital do mundo não se fiquem apenas pelas boas intenções e pelo exercício da retórica. Que as potências e os países hoje presentes em Jerusalém possam encarar o antissemitismo como um tumor maligno que tem de ser urgente e cabalmente extirpado da nossa civilização tão desenvolvida tecnologicamente, mas tão escrava do seu passado ainda tão recente...

Shalom, Israel!

1 comentário:

Maria Margarida Saraiva Ferrão disse...

Parabéns a Israel,e que aja união nas Nações do Mundo . Muita Paz a todos nós.