Os últimos dias têm sido profícuos em manifestações populares nas ruas contra o regime ditatorial dos aiatolás do Irão, com gritos de revolta e protesto contra o abate "casual" do avião ucraniano que tirou a vida a 176 vidas.
Mas ontem, e contra tudo aquilo que se esperaria e a que já nos habituámos nos últimos anos, algo de extraordinário teve lugar nas ruas da capital Teerão, quando centenas de jovens estudantes se recusaram a pisar as bandeiras de Israel e dos EUA pintadas no chão, caminhando ao lado das mesmas, ao mesmo tempo que gritando acusações aos líderes do país como os únicos culpados do estado económico e social ao que o mesmo chegou.
Pela primeira vez os slogans não foram "Morte à América!", ou "Morte a Israel!", mas antes acusações ao regime que ao longo destes últimos 40 anos tem oprimido a população da grande nação do Irão, a antiga Pérsia: "O nosso inimigo está no Irão, não na América."
E os protestos têm continuado até hoje, não obstante a crescente repressão policial, que já tem feito uso de disparos com balas de borracha. Já se ouvem palavras de ordem: "Religiosos para a rua!"
Estaremos a assistir ao início do fim de um cruel regime islâmico ditatorial? Esperemos que sim. Os próximos dias poderão dar a resposta.
Shalom, Israel!
1 comentário:
ditador só sai a força
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