Perante uma audiência controladamente embevecida com o desvendar do "acordo de paz" para o Médio Oriente, o presidente norte-americano Donald Trump, lado a lado com o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu, ofereceu aos árabes palestinianos a possibilidade de criarem o seu próprio estado, com Jerusalém oriental como capital, e um "bolo" financeiro de 50 biliões de dólares.
A AMBIGUIDADE DE JERUSALÉM
Por um lado, o "plano de paz" afirma Jerusalém como "capital indivisível" do estado de Israel, mas por outro, oferece Jerusalém oriental como capital de um futuro "estado palestiniano."
Confesso que não consigo entender esta ambiguidade. Alguma cidade pode ser simultâneamente a capital de dois estados, ainda por cima inimigos?
VALE DO JORDÃO ANEXADO POR ISRAEL
Das 80 páginas deste acordo, um dos destaques vai para a anexação israelita de todo o vale do Jordão, criando assim uma longa fronteira com a Jordânia que se estenderá por todo o território israelita. Essa foi aliás uma das referências mais elogiadas por Netanyahu no seu discurso proferido logo a seguir ao de Trump.
MAPA DE UM HIPOTÉTICO ESTADO DA PALESTINA, JÁ ACEITE POR ISRAEL, COM JERUSALÉM ORIENTAL COMO CAPITAL |
2 ESTADOS NA MESMA TERRA?
O ponto mais condenável deste "plano de paz", ou "acordo do século" - como tanto o presidente norte-americano gosta de chamar - é a possibilidade da criação de um estado palestiniano, daqui a 4 anos, com a sua capital em Jerusalém Oriental. Esta é uma verdadeira traição às ambições dos judeus sionistas, uma cedência às chantagens dos árabes palestinianos, e, pior que tudo, uma verdadeira afronta aos planos de Deus.
Na Sua Palavra, o Eterno Deus é bem claro: "O Senhor terá zelo da Sua Terra", e "Congregarei todas as nações e as farei descer ao vale de Josafá, e ali com elas entrarei em juízo; por causa do Meu povo, e da Minha herança, Israel, a quem eles espalharam entre as nações, repartindo a Minha Terra" (Livro do profeta Joel 2:18 e 3:3.
A cedência do actual primeiro-ministro Netanyahu, que por "casualidade" se torna a partir de hoje réu de 3 "crimes" de estado em Israel, e a anuência do seu rival nas próximas eleições, Benny Grantz,, é não só absurda, perigosíssima para a segurança e o bem estar de Israel, como é também uma imperdoável provocação e demonstração de rebelião para com os planos de Deus. E isso costuma pagar-se bem caro...
Resta-nos a esperança de que os árabes palestinianos não aceitem este plano. Não que eles tenham qualquer razão nas suas reivindicações, mas poderão ser o entrave para que este "plano da traição" não passe do papel, e seja mais uma tentativa gorada para a resolução de um conflito que está na agenda para o grande líder mundial que pouco a pouco se vai aproximando do palco da História...
Shalom, Israel!
2 comentários:
Prezados irmãos, eu entendo, pela Palavra de Deus, que nós não devemos nos preocupar com a terra de Israel, pois o Senhor está no controle de tudo. Ele já tem determinado o futuro dessa nação. Ninguém neste mundo tem a competência de ceder um centímetro do território considerado “Terra Prometida”. Ele vela pela sua palavra para cumpri-la. Israel é tão privilegiado que tem até o Arcanjo Miguel para protegê-lo (Daniel 12:1).
Portanto, este acordo é vão; mesmo que ambas as partes - Israel e Palestinianos - acordassem em aceitar tal plano, isto jamais prevaleceria, pois Deus está no controle; Ele não permitiria que isso tivesse perenidade. Nós devemos, sim, preocupar-nos com o nosso país, que está indo ao abismo sem fim, numa degradação moral e espiritual sem par.
Uma coisa é certa, este acordo, e outros que já aconteceram, é apenas um ensaio do que vai acontecer em breve: um acordo, previsto na Bíblia, entre o Anticristo e Israel, mas mesmo nesse tempo, o plano firmado não terá sustentação. Fiquemos, em alerta, pois os sinais mostram com claridade a iminência da volta de Jesus Cristo, o Messias.
Deus abençoe o povo de Israel, e abra os seus olhos para o que está por vir!
Luciano Lourenço
Eu penso diferente do irmão!
Esse Acordo do século é irrecusável, mas trump e Benjamin sabe que a Palestina vai recusar, então trump vai falar ao mundo os Palestinos não querem a paz, ai ele vai dar carta branca para Israel anexar seus territórios que são deles por direito.
Os conselheiros de trump não iam deixar o Presidente dar um tiro no pé pois conhecem as escrituras, e sabem que aquelas terras DEUS deu a Israel seu povo.
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