Ninguém sabe prever o que pode acontecer, mas crescem rumores de que Donald Trump poderá atacar o Irão dias antes de sair da presidência dos EUA. Vários factores têm contribuído para este cenário, e a visita inédita e inesperada de Benjamin Netanyahu à Arábia Saudita, onde se encontrou com o príncipe herdeiro e com o secretário de estado norte-americano Mike Pompeo só veio acrescentar mais especulações sobre o que estaria realmente por detrás. Por outro lado, os EUA têm estado a deslocar os pesados bombardeiros B52 para a região. Israel não pode ficar indiferente a estas movimentações, pelo que o espectro político do país tem estado a instruir as Forças de Defesa de Israel para se prepararem para o cenário de uma acção norte-americana contra o Irão antes de Donald Trump deixar o seu posto de comando.Este período de transição presidencial nos EUA gera muita instabilidade local mas também fomenta sensibilidades internacionais. O ministro israelita para a Defesa Benny Gantz teve nestas duas últimas semanas duas conversas com o secretário norte-americano para a Defesa Cristopher Miller. Estas conversas abordaram a ameaça iraniana, a situação na Síria, e o memorando de entendimento sobre a segurança entre Israel e os Estados Unidos.
Tudo leva a crer que caso os EUA de Trump ataquem o Irão, Israel será avisado antecipadamente. No entanto, e devido às muitas incertezas, o exército tem estado a receber instruções para assegurar que os sistemas de defesa de Israel estão preparados para qualquer tipo de cenário resultante de um hipotético ataque dos EUA ao Irão. Israel teme que na eminência de um ataque norte-americano ao Irão, este país possa retaliar atacando Israel através das milícias pró-iranianas instaladas na Síria ou do grupo terrorista islâmico Hezbollah no Líbano.
Esta manhã, em mais um ataque da aviação israelita a posições iranianas no Sul da Síria, 8 operacionais do Irão terão sido liquidados.
Shalom, Israel!
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