O segundo dia da visita do presidente norte-americano ao estado de Israel foi marcado pela assinatura de um acordo estratégico entre os EUA e Israel denominado "Declaração de Jerusalém", no qual os EUA se comprometem em usar "todos os elementos no seu poder nacional" para impedir que o Irão consiga alcançar armas nucleares.
"Os Estados Unidos sublinham que parte integral deste acordo é o compromisso de nunca permitir que o Irão adquira uma arma nuclear e que estão preparados para utilizar todos os elementos do seu poder nacional para assegurar tal resultado" - reza o texto da "Declaração de Jerusalém."
"Os Estados Unidos mais afirmam o compromisso de trabalhar conjuntamente com outros parceiros para confrontar a agressão e actividades de desestabilização por parte do Irão realizadas quer directamente ou através de párias e organizações terroristas como o Hezbollah, o Hamas e a Jihad Islâmica Palestiniana" - afirma o comunicado.Sobre a questão israelo-palestiniana, ambos os países "comprometeram-se em continuar a discutir os desafios e as oportunidades nas relações israelo-palestinianas", condenando ainda o Hamas e os recentes ataques terroristas.
No entanto, é de assinalar que só Biden é que "afirma o seu contínuo e consistente apoio a uma solução dois estados e ao avanço na direcção de uma realidade na qual tanto israelitas como palestinianos possam desfrutar de medidas iguais de segurança, liberdade e prosperidade."
Apesar do actual primeiro-ministro Lapid ser favorável a uma solução 2 estados, ele lidera actualmente um governo de transição que inclui partidos de direita que se opõem à existência de um estado palestiniano, pelo que, sabiamente, ele evitou dar voz a qualquer apoio a tal proposta.
De qualquer modo, ambos os países concordaram em ajudar no fortalecimento da economia palestiniana e na melhoria da qualidade de vida dos palestinianos. Biden deverá reunir-se amanhã com Mahmoud Abbas, o actual presidente da Autoridade Palestiniana.
Shalom, Israel!
1 comentário:
muito bom
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