Lenta mas firme, a progressão das forças israelitas faz-se notar a cada dia que passa desde a incursão militar no Norte da Faixa de Gaza. Centenas de militantes terroristas do Hamas já foram liquidados, incluindo um bom número de comandantes e líderes do grupo terrorista responsáveis pelos massacres de 7 de Outubro. Muitas infraestruturas do Hamas têm sido destruídas, desde pontos de lançamento de rockets, salas de reunião, entradas de túneis, túneis, depósitos de armamento, etc. Um dos líderes hoje liquidados era um chefe do Hamas que manteve reféns cerca de 1.000 palestinianos dentro do Hospital Rantisi.
Até agora Israel já tomou o controle de 11 bastiões do Hamas na Faixa de Gaza.
As forças israelitas estão agora nas imediações do principal hospital palestiniano de Gaza, o Hospital Shifa, onde segundo os palestinianos já não há electricidade, prevendo-se que as tropas de Israel entrem no recinto onde acreditam se escondem terroristas palestinianos do Hamas, especificamente nos seus subterrâneos. É mais que sabido que os cobardes terroristas se escondem atrás das populações civis, mas instalarem-se nos subterrâneos de hospitais é muito mais grave, um verdadeiro crime contra a humanidade.
MAIS 7 HORAS DE PAUSA HUMANITÁRIA
Israel permitiu mais uma vez 7 horas de pausa humanitária para a manhã de hoje, dessa forma permitindo que as populações civis se possam deslocar para a parte sul do enclave. Até agora várias dezenas de milhares de palestinianos já se refugiaram no sul de Gaza.
PRESIDENTE IRANIANO NA ARÁBIA SAUDITA
Esta manhã aterrou na capital saudita o presidente do Irão, Ibrahim Raisi, envergando um lenço palestiniano, tendo sido recebido pelo príncipe herdeiro Mohammad Bin Salaman. Os dois líderes participarão de uma cimeira organizada pelo príncipe saudita com vários líderes árabes e dedicada à guerra entre Israel e o Hamas.
Estes dois países restabeleceram as relações há poucos meses, pelo que esta é a primeira visita de um líder xiita iraniano ao país sunita berço do islamismo. O Irão patrocina o terrorismo desencadeado pelos seus párias do Hamas, Hezbollah e dos rebeldes tutis, no Iémen.
Na abertura da cimeira, o príncipe saudita afirmou que a Arábia Saudita "confirma que responsabiliza os líderes da ocupação (israelita) pelos crimes cometidos contra o povo palestiniano." E acrescentou: "Estamos certos de que a única forma de garantir segurança, paz e estabilidade na região é acabando com a ocupação, o cerco e os colonatos", referindo-se às acções de Israel em Gaza e na Margem Ocidental.
Com atitudes destas, a ideia da normalização das relações entre Israel e a Arábia Saudita sofrem mais um revés, numa altura em que se esperava o contrário. Nota-se agora o avanço diplomático e estratégico do Irão, que, como se sabe, promoveu esta guerra dos seus párias contra Israel com o objectivo de impedir a normalização das relações entre os israelitas e os sauditas e que se encontravam numa fase bastante avançada.
Shalom, Israel!
1 comentário:
muito bom
Enviar um comentário