Decorrem a esta hora em Doha, no Qatar, as difíceis conversações entre os mediadores visando um acordo de cessar fogo em Gaza entre Israel e o grupo terrorista do Hamas. As conversações deverão durar 4 dias. Ao enviado dos EUA para as conversações, Brett McGurk, Netanyahu afirmou "estar empenhado" em garantir um acordo para Gaza, "desde que sejam mantidas as linhas vermelhas" estabelecidas por Israel.
No passado Domingo o primeiro-ministro divulgou 4 itens não negociáveis: 1 - Um acordo terá de impedir o tráfego (contrabando) de armas do Egipto para Gaza; 2 - Israel poderá voltar a combater até que todos os objectivos de guerra sejam alcançados. Por outras palavras: o cessar fogo poderá ser temporário; 3 - Não será permitido o regresso de milhares de terroristas armados ao Norte da Faixa de Gaza.
O Hamas está obviamente a perder a guerra, e só nessa condição é que se vê obrigado a negociar um acordo com Israel. Segundo fontes israelitas, cerca de 60% dos terroristas do Hamas já terão sido liquidados desde o início da guerra, mas não se sabe ainda quando é que Israel conseguirá encontrar e destruir os muitos túneis ainda intactos. Segundo o ministro da Defesa de Israel, 24 batalhões do Hamas já foram até agora destruídos.
O grupo terrorista alegou entretanto que a intensificação actual dos combates em Gaza City e Rafah só irá prejudicar as conversações para um acordo de cessar fogo. Obviamente que é desde há muito sabido que o Hamas só negoceia debaixo de muita pressão, pelo que esta alegação do grupo pode indicar fraqueza e até temores da parte do grupo. O Hezbollah, através do seu líder Nasrallah, veio hoje repetir a alegação de que cessará os ataques a Israel logo que um acordo seja assinado, "sem ser necessária qualquer negociação." O grupo tem estado a disparar rockets contra o Norte de Israel, provocando incêndios e a morte de um casal, ontem, nos Montes Golan.
Shalom, Israel!
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