Intransigente com a não cedência dos partidos ultra ortodoxos na aceitação da obrigatoriedade do cumprimento do serviço militar por parte dos jovens religiosos, Avigdor Liberman decidiu não apoiar o governo de coligação proposto ontem à noite no knesset - parlamento israelita - levando a que pela primeira vez na História do renascido estado de Israel um governo não consiga ser formado como resultado das eleições gerais.
É a primeira vez em Israel que tal acontece, e com um ar exaltado, Netanyahu saía ontem da votação do parlamento acusando Liberman pela sua intransigência e por ser o responsável pelo impasse a que se chegou e que obriga Israel a voltar às urnas eleitorais no próximo dia 17 de Setembro.
"Ele agora é parte da esquerda" - vociferou Netanyahu, acusando Liberman de ter deliberadamente rejeitado qualquer compromisso, prosseguindo a sua "ambição pessoal de um só homem."
Liberman tinha prometido por várias vezes apoiar o novo governo de coligação de Netanyahu, mas sob a condição estrita de não haver alterações na proposta de lei sobre o serviço militar obrigatório para os religiosos.
Apesar de todas as negociações de Netanyahu, incluindo incentivos a deputados e a ministros, a nova formação não conseguiu a aprovação do parlamento que, por consequência, acabou sendo dissolvido à meia noite, por intervenção de Netanyahu, dessa forma impedindo que o presidente Reuven Rivlin pudesse convocar um governo alternativo.
Shalom, Israel!
3 comentários:
Parabéns Lieberman: uma nação não pode sobreviver à longo prazo com milhares de pessoas recusando o serviço militar obrigatório da mesma, comum à era da Torah e também ao seu equilíbrio moderno. Esforços populistas e fundamentalistas que não ajudaram na fundação do moderno Israel não podem e não devem passar impunes.
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muita estranha essa situação política de Israel
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