O discurso do embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, proferido há algumas semanas atrás, e considerado um verdadeiro "discurso bíblico", tendo em vista a defesa do direito dos judeus à Terra de Israel feito com base na Bíblia, tornou-se viral nas redes sociais, tendo sido já traduzido em muitas línguas, incluindo o turco.
Envergando um "kippah" e lendo da Bíblia, Danon defendeu corajosamente o direito do povo judeu à Terra de Israel.
Danny Danon salientou o direito histórico e legal à Terra de Israel, que muitos dos seus inimigos insistem em chamar de "Palestina."
PROVAS BÍBLICAS
Empunhando a sua Bíblia, Danny Danon deu uma verdadeira lição de História bíblica perante os demais representantes do Conselho de Segurança da ONU: "Desde o livro dos Génesis, ao êxodo judaico no Egipto; desde o recebimento da Torá no Monte Sinai aos portões de Canaã; até ao reconhecimento da aliança de Deus na Terra de Israel, a Bíblia pinta uma gravura consistente. A inteira História do nosso povo e a nossa ligação à Eretz Israel começa precisamente aqui" - afirmou Danny Danon, no seu discurso ao Conselho de Segurança das Nações Unidas em Nova Iorque.
Danon prosseguiu com referências à Declaração de Balfour, em 1917, ao Mandato da Ligas das Nações em 1922, ao charter das Nações Unidas de 1945, todas legitimando o direito de Israel à auto-determinação.
4 PILARES
Durante o discurso, Danon descreveu 4 pilares sobre os quais se deve estabelecer a paz no futuro. Isso inclui: o reconhecimento de Israel como estado judaico pelos palestinianos; o fim do incitamento à violência por parte dos palestinianos; cooperação regional e aceitação das necessidades de segurança do estado de Israel.
"As linhas do armistício de 1948 que marcaram o fim da Guerra da Independência nunca foram consideradas fronteiras internacionais. Foram simplesmente linhas que marcaram o final da primeira batalha na guerra árabe contra Israel" - afirmou Danon.
"Foram os árabes que insistiram que as linhas do armistício não fossem fronteiras permanentes" - afirmou Danon, acrescentando: "E é por essas linhas não serem fronteiras que até aos dias de hoje as comunidades judaicas na Judeia e na Samaria não atravessam nenhumas fronteiras internacionais. Elas estão edificadas em terra estratégica para a segurança de Israel e, tal como acordado pelas parte nos "Acordos de Oslo", seriam classificadas como assuntos do estatuto final."
Referindo-se às questões de segurança, Danon lembrou que os líderes árabes tinham escolhido a violência muito antes de os aldeamentos terem sido construídos. A OLP foi estabelecida em 1964, três anos antes da Guerra dos Seis Dias de 1967.
"O que é que eles precisaram de liberar antes de 1967?" - questionou Danon - "E em 1964, nem um simples aldeamento judaico existia na Judeia e na Samaria, mas o nosso direito à existência era mesmo assim rejeitado" - acrescentou o embaixador.
UMA LIÇÃO À CNN
Dando azo à sua incurável tendência anti-semita, a CNN tentou manipular mais uma vez a verdade, acabando por receber uma lição de História da parte do embaixador israelita na ONU, que, numa entrevista concedida à jornalista da estação norte-americana de TV Becky Anderson, afirmou não ver um compromisso territorial como um meio inteligente para se conseguir a paz: "O facto é este: Israel retirou-se completamente de Gaza em 2005, não temos lá nenhum dos assim-chamados colonatos, nem ocupamos Gaza. Poucos meses depois de abandonarmos Gaza o Hamas tomou conta do poder, e agora veja o que está acontecendo. O Hamas está a cometer um duplo crime de guerra, atingindo a população civil de Israel, ao mesmo tempo que se esconde atrás da pobre população de Gaza."
Danny Danon é o embaixador de Israel nas Nações Unidas desde 2015, tendo até então servido como ministro da defesa.
Shalom, Israel!
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