Foram precisos 25 anos para que o governo argentino decidisse finalmente classificar o grupo xiita Hezbollah como "organização terrorista", não obstante a quantidade enorme de provas que identificam esse grupo terrorista com a autoria do atentado que há precisamente 25 anos destruiu o centro comunitário judaico na capital argentina, deixando um rasto de 85 mortos e muitos feridos.
A Argentina responsabilizou o Irão e o Hezbollah pelo atentado, ainda que os seus perpetradores continuem a negar a sua autoria.
O governo da Argentina responsabilizou também o Hezbollah pelo ataque contra a embaixada israelita em Buenos Aires e que provocou 29 pessoas.
As autoridades argentinas decidiram também hoje congelar todos os activos do Hezbollah depositados em bancos argentinos.
Este anúncio coincide com a actual visita do secretário de estado norte-americano Mike Pompeo à Argentina para comemoração do atentado terrorista cometido há precisamente 25 anos.
MANIFESTAÇÃO EM MEMÓRIA DAS VÍTIMAS |
"O Hezbollah continua actualmente a representar uma ameaça à segurança e à integridade da ordem económica e financeira da República Argentina" - informa o comunicado oficial.
Líderes norte-americanos e argentinos revelaram que o grupo terrorista Hezbollah opera naquilo que é conhecido como o "triângulo fronteiriço" que liga a Argentina, o Brasil e o Paraguai, onde uma economia paralela financia as suas operações em outras regiões.
Ainda que não se saiba nada mais de concreto, mas é natural que a Argentina venha a decidir outras acções punitivas contra o grupo xiita libanês.
Pensa-se que esta acção do governo argentino, seguindo os passos dados pela administração Trump, representam não só uma vitória para o presidente norte-americano, como poderá servir de exemplo a seguir pelos governos do Brasil e do Paraguai.
Com cerca de 300.000 membros, a comunidade judaica na Argentina é a segunda maior das Américas, logo a seguir à dos Estados Unidos.
Shalom, Israel!
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