quarta-feira, janeiro 29, 2020

PALESTINIANOS DIZEM "MIL VEZES NÃO" AO PLANO DE DONALD TRUMP

As reacções ao controverso plano de Trump para dividir a Terra de Israel entre judeus e árabes, vão desde a satisfação de muitos israelitas por verem a possível anexação de territórios ao longo de muitos anos disputados, à plena condenação pelos radicais palestinianos do Hamas, à determinação do líder palestiniano em recusar peremptoriamente este tipo de acordo, à aceitação por parte de algumas nações árabes, como é o caso da Arábia Saudita, do Egipto, do Qatar e dos Estados Árabes Unidos. 
Apesar de este famigerado acordo condenado por Deus possibilitar aos inimigos de Israel a concessão de 70% das terras da Judeia e da Samaria, o líder palestiniano Mahmoud Abbas reagiu de imediato, logo após a revelação do plano: "Nós dizemos: 1.000 vezes não ao acordo do século."
Abbas acrescentou ainda que os palestinianos estão comprometidos em acabar com a "ocupação israelita" e com estabelecimento de um estado com Jerusalém Oriental como capital.
E reafirmou: "Não nos ajoelharemos, e não nos renderemos. Os nossos direitos não estão à venda."

RISCOS POSSÍVEIS
Há no entanto um risco inerente a toda esta loucura proposta pelo presidente norte-americano. A pressão internacional e até local sobre os palestinianos para a aceitação do acordo pode levar a uma mudança de atitude da liderança palestiniana, ou até a uma mudança da mesma por pressão popular. Nessa eventual hipótese, a formação de um estado palestiniano na Terra de Israel, lado a lado com os judeus, ainda por cima com Jerusalém Oriental como capital, colocaria imediatamente em risco a paz e a tranquilidade do estado judaico. 
Veja-se apenas o exemplo da Faixa de Gaza. Israel cedeu aos palestinianos todo aquele território, abandonando-o por completo nas suas mãos. Os palestinianos de Gaza escolheram no entanto um governo radical islâmico, conduzindo aos ataques diários a que as comunidades do Sul de Israel estão infelizmente sujeitos. Se isso aconteceu com Gaza, imagine-se o que seria com um estado detentor do seu próprio exército, paredes meias com Israel...

Esperemos que todos estes planos estejam destinados ao fracasso. 
Esperemos que entretanto Israel anexe aquilo que lhe é de direito no seu território.
Esperemos que a comunidade internacional perceba finalmente quem deseja a paz e a tranquilidade, e quem vê unicamente a aniquilação dos judeus na sua própria terra como a única solução para o eterno conflito...

Só o tempo o dirá...

Shalom, Israel!

2 comentários:

Paulo Helmich disse...

Parece óbvio o motivo pelo qual os países muçulmanos, especialmente os palestinianos, NÃO QUEREM e nunca quiseram alçar-se à condição de Estado Independente, pois isso implica em assumir Deveres ante as demais nações! Para os palestinianos isso seria altamente desfavorável, pois NO PRIMEIRO rocket enviado ao território israelense, desde a Faixa de Gaza, esse ato seria classificado como Ato de Guerra contra a nação israelita, com todas consequências que disso advém! Para os terroristas do Hamas, é mais cômodo atacar Israel, sem responsabilidade, e depois se fazerem de vítimas perante a comunidade internacional!

Marion Vaz Brazil disse...

Até eu estou dizendo não. Imagina criar um estado palestino com direito a governo e exército (terrorista) ? Outra faixa de gaza? De quantos dias De paz estamos falando? Não tem nada de novo nesse "acordo do século". Trump enrolou tanto pra nada. Espero que Netanyahu perceba essa armadilha. Shalom.