Segundo um estudo a apresentar amanhã na universidade de Tel Aviv, o apoio ao estado de Israel por parte dos jovens evangélicos norte-americanos entre os 18 e os 29 anos caiu para mais de metade entre 2018 e 2021, de 69% para 33,6%.
A pesquisa foi realizada por dois investigadores da universidade da Carolina do Norte, nos EUA, entre 700 evangélicos com idades entre os 18 e os 29 anos.
Notou-se também um notável apoio a um estado palestiniano, com 44,7% a aprovarem o estabelecimento de um estado palestiniano, contra 35% há apenas 3 anos.
QUAL A RAZÃO DESTA MUDANÇA?
Segundo um dos pesquisadores, a razão para esta queda "está ligada à forma em como os jovens evangélicos percebem o conceito de justiça." O pesquisador acha que os jovens evangélicos pensam que a partir de um ponto de vista de justiça ou de uma visão cristã, eles deveriam demonstrar mais compaixão para com os palestinianos. Segundo o pesquisador, "pode-se encontrar na Bíblia todo o tipo de justificações para todos os tipos de posições."
59% dos jovens evangélicos afirmaram apoiar Israel por serem religiosos. 39% afirmaram frequentar diariamente a igreja, e 18,4% alegaram ler a Bíblia diariamente. Tudo parece fazer crer que a forma em como os jovens interpretam a Bíblia actualmente difere da forma em como os seus pais a liam.
Outro factor poderá ter a ver com a influência anti-Israel e pró-palestiniana nos campus universitários, cuja exposição poderá estar a afectar o pensamento destes jovens evangélicos mais instruídos do que os seus pais. Quase metade dos apoiantes de um estado palestiniano afirmaram fazê-lo por razões políticas. A maior confluência de opiniões entre os mais jovens e os mais velhos tem a ver com a questão de Jerusalém, com cerca de 72% dos jovens evangélicos a alegarem que em sua opinião Jerusalém deve permanecer como capital indivisível do estado de Israel.
A menos que haja um ensino claro a partir dos púlpitos sobre o dever dos cristãos apoiarem Israel e o estado judaico, poderemos ver uma crescente falta de apoio e solidariedade a Israel nas próximas gerações de norte-americanos evangélicos.
Shalom, Israel!
1 comentário:
Deus no controle
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