Esperava-se a todo o momento uma declaração oficial do governo de Israel sobre a actual crise que domina as manchetes mundiais: a invasão Ucrânia pela Rússia. Esta manhã foi no entanto oficialmente declarado o apoio à "integridade territorial e soberania da Ucrânia."
Por outro lado, e mesmo não mencionando a Rússia, Israel demonstrou preocupação com a recente incursão daquele país no leste da Ucrânia.
O comunicado do ministério das Relações Exteriores de Israel afima: "Israel partilha da preocupação da comunidade internacional relativa aos passos dados no leste da Ucrânia e ao sério escalar da situação. Israel espera uma solução diplomática que conduza à calma, e está disponível para ajudar caso lhe seja solicitado...Israel continua engajado no diálogo com os seus parceiros tendo em vista formas de trazer os esforços diplomáticos de volta aos carris."
A disponibilidade de Israel em fazer parte de uma solução diplomática é significativa, à medida que Kiev tem continuado a pedir a Israel que sirva de mediador com Moscovo. O ex-primeiro-ministro concordou em fazê-lo já por duas vezes, mas foi rejeitado por Putin. O actual primeiro-ministro Bennett também tentou em Outubro, mas sem êxito.
Os esforços da Ucrânia em ter Israel como mediador têm continuado nos últimos dias. Kiev vê Jerusalém como uma das únicas partes verdadeiramente neutras com boas relações tanto com Kiev como com Moscovo, ainda que tenha também solicitado a ajuda da Turquia.
Israel tem gerido com muito cuidado a actual crise entre a Rússia e a Ucrânia, com Washington dando apoio a Kiev, mas com a Rússia mantendo uma forte presença militar junto à fronteira Norte de Israel. Para além da sensibilidade requerida neste conflito, Israel tem também os olhos nas grandes comunidades de judeus existentes nos dois países.
O ministério israelita ofereceu entretanto ajuda humanitária imediata, estando a abordar essa questão com as autoridades ucranianas.
Shalom, Israel!
1 comentário:
muito bom
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