sábado, fevereiro 12, 2022

ISRAEL EVACUA TODO O SEU PESSOAL DIPLOMÁTICO E RESPECTIVAS FAMÍLIAS DA UCRÂNIA

Temendo-se que a invasão russa esteja por dias, e à semelhança daquilo que outros países ocidentais já estão a fazer, o ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel anunciou a evacuação do seu pessoal da embaixada israelita em Kiev e respectivas famílias, para além de alertar os israelitas naquele país para abbandonarem o país, ou, pelo menos, evitarem aproximar-se das zonas de tensão. 

O ministério apelou ainda aos israelitas residentes na Ucrânia para que se inscrevam online, tendo já 4 mil registado, embora se pense haver 2 ou 3 vezes mais naquele país. O ministério apelou também aos israelitas que planeiem viajar para a Ucrânia para que repensem a situação.

A embaixada israelita em Kiev, a capital da Ucrânia, continuará a funcionar, mas com apenas menos de 10 funcionários. 

Tanto os EUA como vários outros países já estão a remover as famílias dos seus diplomatas de Kiev. Ontem mesmo, o Reino Unido emitiu um comunicado para que os seus cidadãos presentes na Ucrânia "saiam agora enquanto há voos comerciais disponíveis."

INVASÃO PARA BREVE?

Um oficial israelita afirmou sob anonimato que esta decisão de evacuar a embaixada de Kiev tem a ver com o facto de a Rússia já ter tropas suficientes junto à fronteira para uma invasão da Ucrânia. Os actuais exercícios militares russos na Bielorússia podem ser um indicador que a invasao está para breve. 

O secretário de estado norte-americano Antony Blinken afirmou que a Rússia poderia invadir a Ucrânia durante os Jogos Olímpicos de Inverno a decorrer actualmente em Beijing, capital da China, aconselhando os norte-americanos a sairem imediatamente da Ucrânia. 

"Posto de maneira simples, continuamos a ver sinais muito perturbadores da escalada russa, incluindo o envio de novas forças para a fronteira com a Ucrânia" - afirmou Blinken. 

UM CONFLITO LATENTE

Desde 2014 que a Rússia e a Ucrânia têm andado "de candeia às avessas." Nessa altura, o líder ucraniano "amigo de Moscovo" foi removido do poder através de manifestações populares. Moscovo respondeu, anexando a Criméia e apoiando uma insurreição separatistas no leste da Ucrânia. Cerca de 14.000 pessoas morreram desde então nesses conflitos. 

Um acordo conseguido em 2015 com a França e a Alemanha ajudou a parar com os conflitos de maior gravidade, mas não com as escaramuças quase diárias. Desde então têm havido acusações mútuas entre Moscovo e Kiev e vice versa. O presidente francês Emanuel Macron visitou a Rússia e a Ucrânia no início desta semana, encontrando-se com os líderes de ambos os países, mas não se sabe ao certo se a mesma produziu algum efeito. Têm também havido intensos esforços de mediação promovidos pela Alemanha e a França, numa tentativa de reavivar os acordos anteriores, mas sem qualquer progresso.

Ninguém sabe ao certo o que poderá acontecer, mas na realidade a situação é muito tensa, e a qualquer momento poderemos assistir a uma guerra nada desejada envolvendo a Europa e os próprios EUA, uma vez que tanto os EUA como a maioria dos países europeus são membros da NATO (OTAN).

Shalom, Israel!


1 comentário:

Victor Nunes disse...

E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.

Apocalipse 22:12