sábado, abril 24, 2021

APÓS NOITE VIOLENTA, PALESTINIANOS DE GAZA AMEAÇAM ISRAEL COM MAIS ATAQUES

Dois grupos terroristas em Gaza assumiram a responsabilidade pelos ataques desta madrugada a Israel através do lançamento de 36 rockets, alegando que os mesmos são "uma resposta" aos recentes incidentes violentos em Jerusalém e que o pior ainda está para vir.

A "Brigada dos Mártires Al-Aqsa", da Fatah, e a "Frente Popular da Libertação da Palestina" alegaram em comunicado estarem por detrás dos ataques ao Sul de Israel com 36 rockets.

O ataque com rockets segue-se a vários dias de tensões e de confrontos em Jerusalém e na Judeia e Samaria e que envolveram civis palestinianos e israelitas, bem como forças de segurança de Israel. O mês sagrado islâmico do Ramadão é normalmente conhecido pela violência em Israel, especialmente em Jerusalém e à volta do Monte do Templo, um lugar sagrado para judeus e muçulmanos. 

Dos 36 foguetes disparados pelos terroristas, seis foram interceptados pelo sistema de defesa "Iron Dome". Este foi o maior ataque do género destes últimos meses. Não se registaram vítimas humanas, mas há vários estragos nas comunidades atingidas. 

O enviado da ONU para o processo do Médio Oriente afirmou estar "alarmado" pelo escalar da violência em Jerusalém e à volta da Faixa de Gaza e que o disparo de rockets contra as populações civis em Israel era uma violação à lei internacional. 

Em resposta ao ataque palestiniano, o exército de Israel atacou vários alvos do Hamas em Gaza no início desta manhã, incluindo rampas de lançadores de mísseis e infraestruturas subterrâneas. Há entretanto tanques israelitas já posicionados junto à fronteira com Gaza. 

As autoridades militares de Israel reuniram-se de emergência esta manhã para debaterem a situação em Gaza e em Jerusalém, estando ainda marcada uma nova reunião para hoje.

Ontem à noite registaram-se mais incidentes violentos em Jerusalém.

O primeiro-ministro afirmou que Israel deve estar preparado para "qualquer cenário." Enquanto isso, o chefe supremo das Forças de Defesa de Israel adiou uma visita programada aos EUA, "à luz dos eventos e desenvolvimentos esperados." Netanyahu apelou ainda à calma em ambos os lados, a meio dos maiores actos de violência na capital Jerusalém destes últimos anos. 

Shalom, Israel!

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