quinta-feira, julho 04, 2024

JACTOS ISRAELITAS QUEBRAM A BARREIRA DO SOM SOBREVOANDO BEIRUTE


Provavelmente num sinal de aviso do poderio aéreo de Israel, jactos israelitas sobrevoaram a capital do Líbano, Beirute, quebrando a barreira do som, numa altura em que cresce a tensão entre o grupo terrorista Hezbollah e Israel. Só nesta manhã os terroristas dispararam 200 rockets e duas dezenas de drones para as regiões a Norte de Israel mais próximas da fronteira com o Líbano, como resposta vingativa à morte de um dos seus principais líderes por parte de Israel no dia de ontem. Os disparos do Hezbollah não provocaram danos, embora tenham surgido alguns fogos provocados quer pelos drones, quer por estilhaços que caíram em zonas de matagais ou florestais. 

As IDF informaram que de facto bombardearam "estruturas militares do Hezbollah" nas regiões de Ramyeh e Houla, no Sul do Líbano. 

Há poucos minutos as IDF voltaram a informar que continuam a atacar alvos do Hezbollah no Sul do Líbano, acrescentando que durante a manhã foram atacados edifícios utilizados pelo grupo terrorista em Qanatra, Rab al-Thalathine, Deir Seryan e ainda em Tallouseh. Segundo os militares israelitas, uma outra estrutura foi também atingida em Naqoura. 

ISRAEL ATACA CENTROS DE COMANDO DO HAMAS DENTRO DE ESCOLAS DA ONU

Vários operacionais do Hamas escondidos dentro de salas de escolas da ONU em Gaza City foram atacados esta manhã pela força aérea israelita. Segundo as IDF, o Hamas tinha estabelecido centros operacionais em escolas da UNRWA, portanto da ONU, em al-Qahirah e em Musa. Segundo os militares, estas escolas eram utilizadas como "esconderijos para terroristas e como estrutura operacional activa da organização terrorista Hamas, a partir da qual os terroristas do Hamas planeavam, dirigiam, e realizavam muitos ataques terroristas contra tropas das IDF a operar na Faixa de Gaza." Os locais foram atacados por helicópteros e caças israelitas, tendo havido muito cuidado para "mitigar danos em civis", tendo-se feito uso de munições de precisão. 

Shalom, Israel!


quarta-feira, julho 03, 2024

ISRAEL CONFIRMA TER LIQUIDADO UM DOS PRINCIPAIS LÍDERES DO HEZBOLLAH


Os militares israelitas confirmaram ter esta manhã abatido na cidade libanesa de Tiro o comandante sénior do Hezbollah, Muhammad Nimah Nasser.

Este temível terrorista comandava a unidade Aziz do Hezbollah, uma das três divisões regionais no Sul do Líbano. Esta unidade é responsável pela região sudoeste do Líbano, desde a região costeira à área de Bint Jbeil, e tem realizado centenas de ataques a Israel, especificamente à Alta Galiléia durante a actual guerra. 

Segundo as IDF, este bandido era o segundo mais importante comandante do Hezbollah liquidado por Israel, logo a seguir ao comandante da unidade regional Nasr abatido por Israel no mês passado. 

Nasser era o comandante da unidade Aziz desde 2016, tendo previamente comandado as forças especiais do Hezbollah, tendo estado envolvido em numerosos ataques contra Israel, incluindo sequestros durante a guerra de 2006. 

Israel aguarda agora a habitual retaliação do Hezbollah a acções desta natureza, tal como aconteceu em Junho, após a morte de Taleb Abdullah.

HEZBOLLAH JÁ DISPAROU PELO MENOS 100 ROCKETS

Tal como se previa, o Hezbollah já respondeu à morte do seu líder com o disparo de mais de 100 rockets nesta última hora dirigidos a Kiryat Shmona e à parte Norte dos Montes Golan. Segundo as IDF, a maioria dos foguetes caíram em descampados, e não há notícias de danos em Israel. 

A terceira divisão regional do Hezbollah no Sul do Líbano é a unidade Badr, que está estacionada acima do rio Litani, e é considerada a segunda linha de defesa do grupo terrorista Hezbollah. 

Shalom!

terça-feira, julho 02, 2024

900 TERRORISTAS PALESTINIANOS ATÉ AGORA ABATIDOS EM RAFAH


O chefe das IDF, general Herzi Halevi, durante a visita hoje realizada às tropas israelitas estacionadas em Rafah anunciou que pelo menos 900 operacionais terroristas foram liquidados em Rafah desde o início da intervenção naquela cidade do Sul de Israel. 

"Nós contamos (da brigada do Hamas) aquilo que vimos com os nossos próprios olhos... mais de 900 terroristas mortos, incluindo comandantes, pelo menos um comandante de batalhão, muitos comandantes de companhia e muitos operacionais."

O general informou ainda que os militares irão continuar a destruir a infraestrutura do Hamas em Gaza, incluindo os seus túneis: "Leva tempo, por isso esta campanha é longa, uma vez que não queremos sair de Rafah com a infraestrutura." 

O primeiro-ministro Netanyahu veio entretanto desmentir um artigo publicado no "New York Times" segundo o qual os militares israelitas quereriam um cessar fogo em Gaza mesmo com a presença do Hamas no poder. O primeiro-ministro corrigiu essa informação de forma clara: "Estou aqui para tornar isso inequivocamente claro: Isso não vai acontecer!" E acrescentou: "Só terminaremos a guerra quando todos os seus objectivos tiverem sido alcançados, incluindo a eliminação do Hamas e a libertação de todos os reféns."

Shalom, Israel!

segunda-feira, julho 01, 2024

ISRAEL LIBERTA 55 TERRORISTAS, ENTRE OS QUAIS O DIRECTOR DO HOSPITAL SHIFA, CAUSANDO GRANDE INDIGNAÇÃO ENTRE OS MINISTROS


As autoridades presidiárias israelitas libertaram 55 palestinianos detidos em Israel, incluindo o director do hospital Shifa, Mohammad Abu Salmiya, que havia sido preso por Israel sob a acusação de permitir que o hospital fosse utilizados para as actividades terroristas do Hamas. Israel costuma libertar periodicamente detidos de Gaza que não sejam identificados como terroristas. 


As reacções entre os ministros do governo israelita não se fizeram esperar: Ben Gvir, ministro da Segurança Nacional, afirmou que a decisão de libertar o director do hospital Shifa juntamente com dezenas de terroristas foi "ruinosa." Vários outros ministros já revelaram a sua revolta através de mensagens num grupo privado de whatsapp. Este é o exemplo de alguns dos protestos publicados por alguns desses ministros:

"Por que é que foi liberto este homem, em cujo hospital reféns foram mortos e onde funcionava um centro de comando do Hamas?" "É impensável fazer tal coisa sem consentimento do gabinete ministerial. Pergunto seriamente sob que autoridade isso foi feito?". "Israel necessita de uma nova liderança de segurança, quanto mais cedo melhor."


Benny Gantz, líder do partido da oposição "União Nacional", apelou ao governo para que se demita por causa desta decisão de libertar o director do hospital Shifa, alegando que Israel "não pode continuar a fazer a guerra" desta forma. 

"Um governo que liberta aqueles que abrigaram os assassinos do 7 de Outubro e que ajudaram a esconder os nossos reféns cometeu um erro moral, ético e operacional, pelo que não é capaz para liderar a nossa guerra existencial e precisa de ir embora" - afirmou Gantz, acrescentando: "Quem quer que tenha tomado tal decisão precisa de ser demitido hoje." Gantz insistiu ainda na necessidade de se marcar uma data para eleições. 


O líder da oposição Yair Lapid juntou também a sua voz às muitas que protestam esta decisão: "As notícias desta manhã e o caos neste governo relacionado com a libertação do director do hospital Shifa é uma continuação directa da ruína e disfunção do governo israelita que está causando estragos na segurança dos cidadãos israelitas."

O primeiro-ministro Netanyahu e o ministro da defesa Yoav Gallant já vieram entretanto distanciar-se da decisão tomada: "O procedimento de encarceramento prisioneiros de segurança e sua libertação está sob a responsabilidade do Shin Bet e do serviço prisional de Israel, e não está sujeito à aprovação do ministro da Defesa" - afirmou Gallant. O Shin Bet está sob a jurisdição do gabinete do primeiro-ministro, e o serviço prisional de Israel está sob a alçada do Ministério da Segurança Nacional actualmente dirigido pelo ministro Itamar Ben Gvir. Netanyahu já exigiu uma investigação imediata ao ocorrido. 

Ben Gvir já veio entretanto apelar à destituição do chefe do Shin Bet, os serviços secretos de Israel. A agência israelita já veio no entanto alegar que foi forçada a soltar e enviar os prisioneiros de volta à Faixa de Gaza "por falta de espaço nas prisões israelitas." O porta-voz do Shin Bet acrescentou ainda que "desde há muito que têm vindo a alertar sobre a crise nas penitenciárias e sobre a necessidade de aumentar o número de celas à luz do crescente número de detenções de terroristas na Faixa de Gaza e na Margem Ocidental."

Está aberta mais uma guerra...Deus tenha misericórdia de Israel!