Logo que foi reaberto o espaço da esplanada onde se encontram 2 santuários islâmicos - o conhecido Monte do Templo judaico - 15 mil muçulmanos acorreram esta manhã ao local para rezar ao deus Alá, desafiando todas as regras de distanciamento social impostas por Israel, num altura em que, graças à vacinação em massa, o país começa a ver um acentuado declínio no número de infeccionados e vítimas do vírus chinês. As actuais regras sanitárias impostas pelo governo de Jerusalém impedem a aglomeração pública de mais de 20 pessoas em espaços abertos. As fotos da aglomeração desta manhã revelam um total desrespeito pelo distanciamento, ao mesmo tempo que se pode reparar que muitos dos fiéis não usavam máscaras.
As multidões aglomeraram-se não só na esplanada, como também na própria mesquita de al-Aqsa. Por muito que Israel queira impedir estes ajuntamentos, sendo a Waqf a autoridade jordana que superintende os espaços islâmicos na capital, os conflitos são constantes e Israel tenta sempre evitar mais confrontos com os muçulmanos, ainda que o preço a pagar acabe por cair sobre todos os cidadãos do país.
No início desta semana o presidente do município de Jerusalém Moshe Lion tinha avisado as autoridades árabes da cidade que residentes não vacinados estavam proibidos de entrar mesquitas, escolas ou hotéis.
As autoridades sanitárias preocupam-se agora com a proximidade das celebrações do Ramadão, uma altura de grande aglomerações festivas numa época em que a variante inglesa do vírus chinês está a avassalar todo o país. A parte oriental de Jerusalém, onde reside a maioria dos árabes muçulmanos, é uma das menos vacinadas no país, com apenas 13% dos residentes tendo recebido a primeira inoculação da vacina. Entretanto, no resto do país, a taxa de contágios continua a cair acentuadamente, graças à vacinação, com os números diários de infeccionados a cair.
Vamos esperar para ver no que esta esta desobediência estúpida dos muçulmanos vai dar...
Shalom, Israel!
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