Num claro sinal ao grupo terrorista Hezbollah instalado no Sul do Líbano, na região fronteiriça com Israel, a Força Aérea de Israel realizou durante 3 dias um mega exercício aéreo que empregou técnicos, oficiais peritos em munições e até reservistas convocados para participarem.
Durante o exercício, a Força Aérea conseguiu "atacar" 3.000 alvos do Hezbollah num espaço de apenas 24 horas.
A simulação teve em vista a resposta massiva a um suposto ataque a um avião da FAI com um míssil disparado pelo Hezbollah. A "resposta" israelita não se fez esperar. Toda a Força Aérea foi envolvida numa larga ofensiva contra o Líbano, incluindo ataques contra estruturas, como pontes, centrais eléctricas, e aeroportos. Esse cenário virtual foi o ambiente para toda a formidável investida aérea israelita, uma semana após um outro exercício militar que envolveu forças aéreas, marítimas e terrestres no Norte de Israel.
Ninguém duvida que estes dois grandes exercícios são um sério aviso às pretensões do Irão de atacar Israel via Hezbollah no Líbano, ao mesmo tempo que uma preparação real a mais que certa investida israelita contra o Hezbollah. Os órgãos oficiais israelitas já não se referem ao "se", mas ao "quando" deste ataque, que tem todas as probabilidades de se realizar muito em breve, talvez ainda durante este ano.
"Treinámos a defesa dos céus israelitas contra mísseis de cruzeiro, operando também o nosso activo sistema de defesa contra os rockets que eles quererão disparar contra bases aéreas e contra áreas densamente habitadas" - explicou um oficial sénior da FAI.
"Testámos o ataque a alvos de grande importância em quantidades e de formas nunca antes realizados" - acrescentou o oficial. "Foram 24 horas com mais de 3.000 alvos atacados - provocando sérios danos às operações do inimigo" - concluiu o militar.
Uma das intenções deste exercício aéreo simulado era de conseguir superioridade aérea sobre o Líbano, e isso foi conseguido através da destruição de todos os elementos que poderiam ameaçar a aviação israelita - incluindo mísseis anti-aéreos, especialmente no Sul do Líbano e em Beirute, onde se situa o quartel geral do Hezbollah.
Não é certamente por acaso que este exercício foi realizado duas semanas após o Hezbollah ter tentado derrubar um drone das FAI que voava sobre o Líbano. Segundo a FAI, o míssil terra-ar falhou e o engenho israelita prosseguiu com a sua missão de reconhecimento.
Este exercício visa avisar não apenas o Líbano, como o Irão, que pouco a pouco vai tentando marcar a sua presença na Síria, naquilo que é referido como o "crescente xiita", e que inclui o Irão, o Iraque, a Síria e o Líbano.
Israel quer mostrar aos seus inimigos o que consegue fazer como resposta a um simples erro cometido pelo inimigo. Vários avisos têm sido feitos ao Líbano, mas aquele país continua dividido e em disputas governamentais, procurando uma solução estável, ao mesmo tempo que albergando no seu território o movimento terrorista xiita do Hezbollah, sustentado e promovido pelo Irão.
Toneladas de munições foram transportadas nestes voos e tudo decorreu como se fosse uma guerra ao vivo, excepto que nenhum meio aéreo israelita sobrevoou os céus do vizinho Líbano para largar as bombas.
Um outro aspecto deste exercício foi a prontidão. Milhares de reservistas foram convocados de uma hora para outra, sendo a sua contribuição fundamental para o sucesso de uma operação desta envergadura.
Shalom, Israel!
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Avante Israel
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