Algumas destas "aberturas" serão condicionadas a quem tiver o "passaporte verde", ou seja, pessoas que já receberam as duas doses da vacina contra o vírus chinês ou que já recuperaram da doença. Dentre essas instalações destacam-se os hotéis, ginásios, piscinas, e eventos culturais ou desportivos.
Por outro lado, os shoppings, lojas, bibliotecas, museus e mercados ao ar livre reabrirão sob padrões de "fita púrpura", um critério que exige distanciamento e outras medidas de precaução independentemente da condição do usuário.
A partir do próximo Sábado, as sinagogas poderão abrir as portas, tendo de escolher permitir a entrada até 50% da lotação a pessoas com o "passaporte verde", ou então com um número limitado a 10 pessoas em reuniões interiores e 20 no exterior.
O governo decidiu ainda desconfinar em outras situações a partir do dia 7 de Março, como a abertura gradual de escolas em regiões do país menos afectadas, cafés e pequenos restaurantes.
"Acredito que se os cidadãos de Israel forem disciplinados, e a maior parte são, seguindo os passos graduais de reabertura que determinámos, e se as 570 mil pessoas acima dos 50 anos que ainda não foram vacinadas o fizerem, não só não voltaremos a ter um novo confinamento, como venceremos completamente o coronavírus" - afirmou o primeiro-ministro Netanyahu, comentando as decisões hoje tomadas pelo governo de Israel.
Cerca de 4 milhões de israelitas já receberam pelo menos a primeira dose da vacina, e 2,5 milhões ambas as doses. Cerca de 2,2 milhões de pessoas já podem ter direito ao "passaporte verde." Para além disso, o número de pessoas infeccionadas continua a descer à medida que as vacinas vão sendo aplicadas.
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