As vacinações tiveram lugar na passagem de Qalandiya e foram realizadas pelo pessoal paramédico da Magen David Adom. Dezenas de milhares de palestinianos vivem do lado de lá dessa barreira divisória.
Israel já começou também a fornecer vacinas para os 122.000 palestinianos residentes na Judeia e Samaria e que trabalham em Israel. Alguns palestinianos que trabalham na área da saúde já foram vacinados, mas são uma pequena minoria. A esmagadora maioria dos trabalhadores palestinianos estão empregados na construção e na agricultura. Alguns também no turismo.
Peritos da saúde têm indicado os palestinianos vindos dessas regiões como possíveis transmissores da covid, uma vez que atravessam diariamente a chamada linha verde.
Para além desta oferta aos palestinianos residentes na parte oriental de Jerusalém, Israel ofereceu vacinas a todos os seus cidadãos, tanto judeus como árabes. Israel tem estado a transferir milhares de doses da vacina para a Autoridade Palestiniana em Ramalá, para que o pessoal médico possa ser vacinado. Há no entanto quem critique Israel por não vacinar os cerca de 5 milhões de palestinianos residente sem Gaza e na "Margem Ocidental", como se de facto Israel fosse responsável por isso...
Israel tem-se feito valer dos Acordos de Oslo, de 1995, que estipularam que a Autoridade Palestiniana é a responsável pelos palestinianos que vivem na Faixa de Gaza e na Judeia e Samaria, ao mesmo tempo que ambas as partes deverão colaborar no combate à pandemia.
Shalom, Israel!
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