terça-feira, março 02, 2021

ÁUSTRIA E DINAMARCA PROCURAM AJUDA DE ISRAEL PARA FUTURAS VACINAS

A Áustria e a Dinamarca pregaram mais um prego no caixão da controversa e demasiadamente fragilizada "solidariedade europeia", anunciando planos para se juntarem a Israel com vistas à produção de vacinas de segunda geração contra as variantes do coronavírus.

O chanceler austríaco Sebastian Kurz e a primeira-ministra dinamarquesa Mette Frederiksen planeiam visitar Israel até ao fim desta semana para concertarem com o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu a cooperação na pesquisa e produção da vacina. Kurz afirmou hoje que tanto o seu país como a Dinamarca tencionam deixar de depender exclusivamente da União Europeia para a produção de vacinas.

Como parte da sua estratégia de combate ao vírus chinês, a União Europeia realizou 6 contratos para um total de mais de 2 biliões de vacinas, estando ainda a negociar com outras 2 farmacêuticas, mas até agora apenas 3 vacinas foram autorizadas para uso no bloco europeu. Todo esse atraso está a colocar a vacinação na Europa dos 27 muito atrás de Israel, do Reino Unido e dos Estados Unidos. 

Segundo a UE, foram até agora aplicadas 33 milhões de doses de vacinas, mas só 11 milhões de europeus é que foram vacinados com as duas doses. Se compararmos estes valores com uma população de 450 milhões, são números extremamente baixos. Em contraste, Israel, um país com uma população de 9,3 milhões, já imunizou mais de metade da sua população desde Dezembro passado. 

Apesar dos acordos colectivos para a vacinação na Europa, cada estado membro é mesmo assim livre para fazer os seus próprios acordos, desde que tal não ponha em risco os acordos de compras colectivas realizadas pela UE. 

Shalom, Israel!