Segundo declarações de fontes sírias, o ataque terá ocorrido nas imediações da capital Damasco e da cidade de Homs. Segundo a versão síria, a maior parte dos mísseis disparados por Israel teriam sido abatidos pela defesa anti-aérea síria. Na versão do "Observatório sírio para os direitos humanos", os mísseis israelitas visaram "depósitos de armas e posições militares" pertencentes ao grupo terrorista libanês Hezbollah apoiado pelo Irão.
Israel não confirmou nem negou os ataques. Sabe-se no entanto que desde o início da guerra civil na Síria Israel realizou centenas de bombardeamentos aéreos em território sírio, visando posições do regime e forças aliadas do Irão e membros do grupo terrorista Hezbollah. Israel justifica esses ataques como sendo um impedimento para que o Irão se instale em força na vizinha Síria.
Estes alegados ataques surgiram poucas horas depois de o chefe do Hezbollah, o arqui-terrorista Hassan Nasrallah ter avisado que o seu grupo iria começar a importar petróleo do Irão, numa clara afronta às sanções norte-americanas e uma provocação a Israel e aos EUA, em forma de desafio para que ataquem o navio tanque que transportará o petróleo para o Líbano. O Líbano tem estado paralisado pela falta de combustível. Na semana passada, uma explosão num navio petroleiro causou a morte a dezenas de pessoas. Os ataques israelitas em território sírio têm no entanto causado um crescente desagrado à Rússia. No passado mês de Julho um oficial russo informou que o seu pessoal militar tinha ajudado a Síria a interceptar 4 mísseis israelitas.
Shalom, Israel!
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go Israel
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