O desacreditado "Conselho dos Direitos Humanos da ONU", que deveria ocupar-se seriamente com o terrorismo palestiniano de grupos como o Hamas e a Jihad Islâmica, dedica-se no entanto a condenar Israel, um estado democrático de direito que se vê a cada passo obrigado a intervir militarmente na Faixa de Gaza para proteger as suas populações civis dos criminosos ataques com rockets e foguetes. Só neste último conflito com duração de 11 dias, os terroristas palestinianos dispararam mais de 4 mil rockets contra as populações civis de Israel.
Numa sessão hoje realizada, o Conselho, numa votação de 24 contra 9 votos, decidiu passar a investigar permanentemente Israel por alegados "crimes de guerra", apelando ainda a um embargo na venda de armas ao estado judaico. Israel passa a ser o primeiro país do mundo até agora contemplado com esta pérfida medida... A sessão foi promovida pela "Organização da Cooperação Islâmica", que apoia fortemente os palestinianos nos seus conflitos com Israel.
Dos 47 estados-membros desta organização sem qualquer credibilidade, 14 abstiveram-se, permitindo uma escassa maioria de um voto para a aprovação da proposta. Nenhum dos países da União Europeia votou a favor.
Os países que votaram contra foram os seguintes: Áustria, Bulgária, Camarões, República Checa, Alemanha, Malawi, Ilhas Marshall, Reino Unido e Uruguai.
Abstiveram-se: Baamas, Brasil, Dinamarca, Ilhas Fiji, França, Índia, Itália, Japão, Nepal, Holanda, Polónia, Coreia do Sul, Togo e Ucrânia.
Entre os que votaram a favor estão a China e a Rússia.
Esta votação assinala a primeira vez que o Conselho cria uma missão permanente de investigação de factos respeitantes a um país membro da ONU.
REACÇÃO DE ISRAEL:
O ministro das Relações Exteriores de Israel reagiu de imediato, afirmando que Israel não faz tenções de cooperar com a investigação.
Netanyahu foi mais longe: "A vergonhosa decisão de hoje é mais um exemplo da flagrante obsessão anti-Israel do Conselho dos Direitos Humanos da ONU."
"Uma vez mais uma imoral maioria automática no Conselho branqueia uma organização terrorista genocida que atinge deliberadamente alvos civis israelitas ao mesmo tempo que faz dos cidadãos de Gaza escudos humanos."
Netanyahu acrescentou: "Isso, ao mesmo tempo que retratando como "parte culpada" uma democracia que age legitimamente para proteger os seus habitantes de milhares de ataques indiscriminados com rockets. Este travesti troça da lei internacional e encoraja os terroristas pelo mundo fora."
A organização da ONU apelou ainda (mais uma vez) ao embargo na venda de armas a Israel. O novo texto aprovado "apela a todos os estados para que se abstenham de transferir armas quando a elas tiverem acesso, de acordo com os procedimentos nacionais aplicáveis e as obrigações e padrões internacionais, de que há um claro risco de que tais armas possam ser usadas na comissão ou facilitação de sérias violações ou abusos da lei internacional dos direitos humanos."
A actual resolução não menciona Israel nem o Hamas, falando pelo contrário daqueles que violam a lei internacional, dessa forma possibilitando à comissão de inquérito decidir investigar tanto o lado de Israel como o dos palestinianos. Só que, tanto a linguagem do Conselho, como os discursos ali proferidos, para além do facto de que foram os palestinianos a apresentar a proposta, tudo leva a crer que a intenção é focalizar a atenção em Israel...
Shalom, Israel!
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