Na primeira declaração emitida após o início do conflito, o Conselho de Segurança da ONU apelou à "plena adesão ao cessar fogo" que terminou os 11 dias de conflito entre Israel e os terroristas palestinianos na Faixa de Gaza.
Nesta primeira declaração, os membros do CS deram as "boas vindas ao anúncio de um cessar fogo iniciado em 21 de Maio e reconheceu o importante papel do Egipto e outros países regionais" desempenharam e sublinharam "a necessidade imediata de assistência humanitária à população civil palestiniana, particularmente em Gaza."
A declaração apela ainda "à urgência da restauração da acalmia na sua totalidade, reiterando a importância de se alcançar uma paz compreensível baseada na visão de uma região onde dois estados democráticos, Israel e Palestina, vivam em paz lado a lado com fronteiras seguras e reconhecidas."
Esta declaração não faz no entanto qualquer condenação do terrorismo palestiniano, o único responsável pela deflagração e consequências do conflito. É o habitual desequilíbrio a que a ONU já nos tem habituado...
O ministério das Relações Exteriores de Israel lamentou esta falha do Conselho de Segurança, acrescentando que o Hamas é totalmente responsável por esta recente escalada, porque disparou rockets contra Jerusalém, as áreas adjuntas a Gaza e outras partes do país: "É lamentável ver-se o CS da ONU ignorar os mais de 4.000 rockets disparados contra civis israelitas a partir de áreas residenciais de Gaza. O Hamas está usando os residentes de Gaza como escudos humanos e está cinicamente a aproveitar-se das suas desgraças, atirando para as passagens e impedindo a entrada de ajuda humanitária, comida, medicação e energia de Israel para Gaza."
O ministério acrescentou esperar que a comunidade internacional condene o Hamas, desmilitarizando-o e reabilitando Gaza, ao mesmo tempo que impedindo que dinheiro seja utilizado para armas e terrorismo.
Foi entretanto realizada uma grande manifestação em Tel Aviv em apoio à coexistência entre árabes e judeus e ao cessar fogo conseguido entre israelitas e o Hamas. Milhares de judeus e árabes desfilaram lado a lado nesta noite na segunda maior cidade do país.
Apesar de a maior parte dos rockets terem sido frustrados, soube-se hoje que as Forças de Defesa de Israel está recomendando que os líderes políticos aprovem uma nova política com uma resposta mais forte contra o eventual futuro lançamento de rockets e de balões incendiários contra Israel. Sabe-se também que o ministro das Finanças prometeu que o líder do Hamas em Gaza será "liquidado" caso se assista ao lançamento de novos rockets a partir da Faixa de Gaza. "Qualquer ataque terá como resposta a morte dos dirigentes do Hamas" - afiançou o ministro Israel Katz.
Shalom, Israel!
2 comentários:
muito bom
Os olhos do Senhor estão sobre os justos, e os seus ouvidos atentos ao seu clamor.
Salmos 34:15
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